Agência France-Presse
postado em 02/07/2013 14:33
MOSCOU - Um foguete russo Proton-M que transportava três satélites do sistema de localização Glonass explodiu nesta terça-feira (2/7) pouco depois do lançamento na base de Baikonur, no Cazaquistão, e provocou uma grande nuvem tóxica.
O foguete, cujo lançamento foi transmitido ao vivo pela Agência Espacial russa (Roskosmos) e pela rede de televisão pública Rossia 24, mudou de trajetória 16 segundos após o lançamento, às 02h38 GMT, porque "seus motores deixaram de funcionar", segundo um comunicado da Roskosmos.
O foguete explodiu quase imediatamente, caindo a 2,5 km do local de lançamento, segundo a mesma fonte.
De acordo com uma fonte do cosmódromo citada pela agência Interfax, foi formada uma cratera de entre 150 e 200 metros de diâmetro no local onde o foguete caiu.
"Parece que este lançamento terminará em catástrofe", comentou o apresentador do Rossia 24, pouco antes de o foguete explodir.
"Segundo as primeiras informações, o acidente não deixou vítimas ou danos", ressaltou a Roskosmos. No entanto, "provocou um vazamento de combustível", indicou a agência espacial do Cazaquistão (Kazkosmos).
O lançador transportava 600 toneladas de combustível, segundo o chefe da Kazkosmos, Talgat Musabaiev, citado pela Interfax, que provocaram "uma nuvem de fumaça provocada pela combustão".
Funcionários cazaques indicaram que a fumaça poderia ser um risco para a população local.
Os moradores de várias cidades nos arredores do cosmódromo receberam instruções de permanecer em suas casas e de não abrir as janelas, indicou à AFP uma porta-voz do ministério cazaque de Situações de Urgência, Kristina Mokhamed.
Alguns funcionários da base de Baikonur foram retirados devido a esta "nuvem tóxica", afirmou uma fonte do cosmódromo, citada pela Interfax.
O diretor do centro Khrunitchev, que projetou os foguetes Proton, minimizou os riscos de contaminação tóxica provocada por este acidente.
"Chovia quando a explosão ocorreu. Isso vai reduzir consideravelmente a zona de contaminação. Atualmente (...) a nuvem quase se dispersou", disse Alexandre Seliverstov, que assistiu ao lançamento em Baikonur, segundo a agência pública russa Ria Novosti.
Uma comissão especial liderada pelo chefe da Roskosmos, Alexandre Lopatin, foi criada para investigar o acidente.
O porta-voz do Kremlin indicou que o presidente Vladimir Putin foi informado do acidente, mas que era muito cedo para tirar conclusões.
O ministro cazaque de Situações de Urgência, Vladimir Bojko, declarou em um conselho de ministros que, segundo as primeiras informações, o acidente foi provocado por problemas em um motor do foguete.
Nos últimos anos, a Rússia registrou vários problemas nos lançamentos de satélites e de veículos de transporte para a Estação Espacial Internacional (ISS).
Em dezembro de 2010, três satélites Glonass lançados com um foguete Proton caíram no Pacífico em consequência do excesso de combustível no lançador.
O Glonass é um sistema de localização que pretende competir com o GPS americano e com o futuro sistema europeu Galileo.
O foguete, cujo lançamento foi transmitido ao vivo pela Agência Espacial russa (Roskosmos) e pela rede de televisão pública Rossia 24, mudou de trajetória 16 segundos após o lançamento, às 02h38 GMT, porque "seus motores deixaram de funcionar", segundo um comunicado da Roskosmos.
O foguete explodiu quase imediatamente, caindo a 2,5 km do local de lançamento, segundo a mesma fonte.
De acordo com uma fonte do cosmódromo citada pela agência Interfax, foi formada uma cratera de entre 150 e 200 metros de diâmetro no local onde o foguete caiu.
"Parece que este lançamento terminará em catástrofe", comentou o apresentador do Rossia 24, pouco antes de o foguete explodir.
"Segundo as primeiras informações, o acidente não deixou vítimas ou danos", ressaltou a Roskosmos. No entanto, "provocou um vazamento de combustível", indicou a agência espacial do Cazaquistão (Kazkosmos).
O lançador transportava 600 toneladas de combustível, segundo o chefe da Kazkosmos, Talgat Musabaiev, citado pela Interfax, que provocaram "uma nuvem de fumaça provocada pela combustão".
Funcionários cazaques indicaram que a fumaça poderia ser um risco para a população local.
Os moradores de várias cidades nos arredores do cosmódromo receberam instruções de permanecer em suas casas e de não abrir as janelas, indicou à AFP uma porta-voz do ministério cazaque de Situações de Urgência, Kristina Mokhamed.
Alguns funcionários da base de Baikonur foram retirados devido a esta "nuvem tóxica", afirmou uma fonte do cosmódromo, citada pela Interfax.
O diretor do centro Khrunitchev, que projetou os foguetes Proton, minimizou os riscos de contaminação tóxica provocada por este acidente.
"Chovia quando a explosão ocorreu. Isso vai reduzir consideravelmente a zona de contaminação. Atualmente (...) a nuvem quase se dispersou", disse Alexandre Seliverstov, que assistiu ao lançamento em Baikonur, segundo a agência pública russa Ria Novosti.
Uma comissão especial liderada pelo chefe da Roskosmos, Alexandre Lopatin, foi criada para investigar o acidente.
O porta-voz do Kremlin indicou que o presidente Vladimir Putin foi informado do acidente, mas que era muito cedo para tirar conclusões.
O ministro cazaque de Situações de Urgência, Vladimir Bojko, declarou em um conselho de ministros que, segundo as primeiras informações, o acidente foi provocado por problemas em um motor do foguete.
Nos últimos anos, a Rússia registrou vários problemas nos lançamentos de satélites e de veículos de transporte para a Estação Espacial Internacional (ISS).
Em dezembro de 2010, três satélites Glonass lançados com um foguete Proton caíram no Pacífico em consequência do excesso de combustível no lançador.
O Glonass é um sistema de localização que pretende competir com o GPS americano e com o futuro sistema europeu Galileo.