Ciência e Saúde

Farmácia Popular amplia o acesso aos medicamentos para as doenças comuns

Programa fornece remédios gratuitos contra diabetes, hipertensão e asma, além de descontos de até 90% em 113 medicações. Segundo estudiosos, a iniciativa evita a interrupção dos tratamentos e as internações, mas pode afastar os pacientes dos profissionais especializados

postado em 13/07/2013 07:00

As adaptações na rotina necessárias após a descoberta de uma doença crônica não são apenas comportamentais, seguir uma dieta ou abandonar o cigarro, por exemplo. O valor gasto com remédios para controlar problemas como a hipertensão e o diabetes pode exigir ajustes financeiros capazes de comprometer o orçamento das famílias. Criado pelo governo federal em 2004, o programa Farmácia Popular tem justamente a intenção de evitar que terapias sejam interrompidas pela falta de dinheiro e ampliar o acesso aos medicamentos para as doenças mais comuns no país.


O serviço oferece remédios gratuitamente e com descontos para toda a população. Coordenador da iniciativa, Marco Aurélio Pereira destaca que são beneficiadas também pessoas que não têm muito contato com o Sistema Único de Saúde (SUS). ;O ministério (da Saúde) tem feito investimentos em prol de todos, mas, em 2004, percebeu-se que precisávamos de uma alternativa melhor, com estabelecimentos que pudessem atender demandas do serviço público e privado, e atingir uma parte da população que não tem acesso a muitos medicamentos;, explica. ;Descobrimos que a melhor estratégia era oferecer medicamentos para a hipertensão, o diabetes e também a asma, além da disponibilização de fraldas geriátricas para idosos, que são uma parte carente de cuidados na sociedade.;

Desde 2011, o programa beneficiou mais de 19,6 milhões de brasileiros, sendo que 5 milhões de diabéticos e 13 milhões de hipertensos receberam medicamentos gratuitos. Incorporados à ação em junho do ano passado, os remédios para a asma foram repassados a 700 mil pessoas sem custo.

Programa fornece remédios gratuitos contra diabetes, hipertensão e asma, além de descontos de até 90% em 113 medicações. Segundo estudiosos, a iniciativa evita a interrupção dos tratamentos e as internações, mas pode afastar os pacientes dos profissionais especializados

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