No ano passado, o mundo parou para assistir a uma manobra ousada, a 570 milhões de quilômetros. O rover Curiosity, que carrega o Laboratório Científico Móvel da Nasa, a agência espacial americana, fazia sua descida em Marte de forma inédita. Com a ajuda de um paraquedas e de propulsores a jato, o veículo, de uma tonelada, amorteceu a descida em alta velocidade no planeta, onde quase não existe atmosfera. A acrobacia, apelidada pelos cientistas de ;sete minutos de terror;, completa um ano na terça-feira. Mas essa foi apenas a primeira de uma série de realizações históricas do maior e mais avançado robô enviado para Planeta Vermelho.
Leia mais notícias em Ciência e Saúde
O Curiosity foi enviado a Marte para encontrar sinais de vida no passado. Menos de oito meses depois de chegar ao planeta, a perfuração e a análise de uma pedra mostrou que ali, um dia, houve condições para a sobrevivência de micróbios. A descoberta pode ajudar os cientistas a entenderem a origem da vida na Terra e a criar hipóteses sobre como ela poderá acabar. ;A missão vai continuar a estudar evidências sobre mudanças ambientais em Marte, talvez esclarecendo como as condições passadas favoráveis à vida em Marte mudaram para menos favoráveis;, estima Ken Farley, cientista do Instituto de Tecnologia da California (Caltech).
A matéria completa está disponível , para assinantes. Para assinar, clique .