postado em 06/08/2013 08:44
Neste semestre, começarão os testes em macacos de uma vacina brasileira contra o HIV. Essa última etapa de avaliação pré-clínica do imunizante terá duração prevista de 24 meses e o objetivo de encontrar o método mais eficaz para ser usado em humanos. Concluída essa fase, poderão ter início os primeiros ensaios clínicos. A vacina, denominada HIVBr18, foi desenvolvida e patenteada pelos pesquisadores Edecio Cunha Neto, Jorge Kalil e Simone Fonseca, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Atualmente, o projeto é conduzido no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Investigação em Imunologia (INCT-III) e seguirá para a colônia de macacos rhesus do Instituto Butantan.
[SAIBAMAIS]A principal vantagem de fazer testes em primatas é a semelhança com o sistema imunológico humano e o fato de os animais serem suscetíveis ao SIV, vírus que deu origem ao HIV. Segundo Cunha Neto, a ideia é testar diversos métodos de imunização para selecionar aquele capaz de induzir a resposta imunológica mais forte e, então, testá-lo em humanos. Além da vacina de DNA, os experimentos incluem a implantação de moléculas imunizantes dentro de outros vírus vacinais para testar o melhor veículo de entrega (vetor) ao indivíduo, como o adenovírus de chimpanzé, a vacina da febre amarela ou o MVA ; sigla em inglês para modified vaccinia ankara, produzida a partir de uma forma modificada do vírus.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.