Agência France-Presse
postado em 14/08/2013 17:29
JOANESBURGO - Cientistas se disseram surpresos nesta quarta-feira (14/8) ao testemunhar um chimpanzé e um orangotango nadando e mergulhando, habilidades que, segundo se acreditava, os primatas teriam perdido muito tempo atrás.
Os cientistas evolutivos Renato e Nicole Bender fizeram esta assombrosa constatação ao filmar dois primatas criados em cativeiro nos Estados Unidos.
"Ficamos extremamente surpresos quando o chimpanzé, Cooper, mergulhou repetidas vezes em uma piscina no Missouri e parecia se sentir muito confortável", declarou em um comunicado Renato Bender, da Escola de Ciências da Anatomia da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul.
"Foi um comportamento muito surpreendente para um animal que se acreditava ter muito medo da água", acrescentou. Os dois cientistas também observaram um orangotango apelidado de Suryia nadar em um zoológico privado da Carolina do Sul.
Muitos zoos usam fossos com água para confinar chimpanzés, gorilas e orangotangos e os símios costumam se afogar ao se aventurar em águas profundas.
Humanos e símios não nadam naturalmente e precisam aprender a fazê-lo, ao contrário da maioria dos mamíferos, que instintivamente usam o chamado nado cachorrinho.
Criados por seres humanos, Cooper e Suryia usaram um movimento de pernas similar à "pernada de sapo" que usamos no nado de peito, descreveu o comunicado.
"O comportamento dos grandes símios na água tem sido amplamente negligenciado pela antropologia", explicou Nicole Bender, da Universidade de Bern.
"Este é um dos motivos pelos quais a natação em símios nunca foi descrita cientificamente, embora estes mamíferos tenham sido estudados muito estudados", emendou.
Os cientistas evolutivos Renato e Nicole Bender fizeram esta assombrosa constatação ao filmar dois primatas criados em cativeiro nos Estados Unidos.
"Ficamos extremamente surpresos quando o chimpanzé, Cooper, mergulhou repetidas vezes em uma piscina no Missouri e parecia se sentir muito confortável", declarou em um comunicado Renato Bender, da Escola de Ciências da Anatomia da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul.
"Foi um comportamento muito surpreendente para um animal que se acreditava ter muito medo da água", acrescentou. Os dois cientistas também observaram um orangotango apelidado de Suryia nadar em um zoológico privado da Carolina do Sul.
Muitos zoos usam fossos com água para confinar chimpanzés, gorilas e orangotangos e os símios costumam se afogar ao se aventurar em águas profundas.
Humanos e símios não nadam naturalmente e precisam aprender a fazê-lo, ao contrário da maioria dos mamíferos, que instintivamente usam o chamado nado cachorrinho.
Criados por seres humanos, Cooper e Suryia usaram um movimento de pernas similar à "pernada de sapo" que usamos no nado de peito, descreveu o comunicado.
"O comportamento dos grandes símios na água tem sido amplamente negligenciado pela antropologia", explicou Nicole Bender, da Universidade de Bern.
"Este é um dos motivos pelos quais a natação em símios nunca foi descrita cientificamente, embora estes mamíferos tenham sido estudados muito estudados", emendou.