Agência France-Presse
postado em 19/08/2013 19:44
WASHINGTON - Minúsculas lesões cerebrais são muito mais comuns em pilotos da Força Aérea americana que voam a grandes altitudes do que em não pilotos, revelou um estudo publicado nesta segunda-feira (19/8).
As descobertas, publicadas na revista Neurology, descrevem uma análise de 102 pilotos que voam aviões de reconhecimento U-2 a uma altitude de cerca de 21 mil metros.
Segundo o estudo, estes pilotos, com idades entre 26 e 50 anos, tinham quase quatro vezes o volume e três vezes o número de lesões cerebrais que os não pilotos. As lesões foram detectadas independentemente de os pilotos terem se queixado de sintomas de doença descompressiva.
Aqueles que não eram pilotos apresentaram também algumas lesões, associadas ao processo normal de envelhecimento. Mas estas se encontraram prioritariamente na matéria branca frontal, enquanto as lesões encontradas em pilotos de grandes altitudes eram mais distribuídas de forma mais uniforme em todo o cérebro.
O impacto destas lesões ainda permanece desconhecido. "O risco de doença descompressiva entre pilotos da Força Aérea triplicou desde 2006, provavelmente devido a períodos maiores e mais frequentes de exposição dos pilotos", afirmou o autor do estudo, Stephen McGuire, da Universidade do Texas em San Antonio e da Escola de Medicina Aeroespacial da Força Aérea americana.
"Até agora, no entanto, não conseguimos demonstrar qualquer declínio neuro-cognitivo clínico permanente ou de memória", acrescentou.
A doença descompressiva pode afetar mergulhadores autônomos, pilotos e escaladores quando a pressão em volta de uma pessoa muda rapidamente e bolhas de nitrogênio são liberadas no sangue.
Os aviões U-2 começaram a voar nos anos 1950 e inicialmente foram projetados pela Central de Inteligência Americana (CIA) para intensificar a vigilância da União Soviética após a Segunda Guerra Mundial.
As descobertas, publicadas na revista Neurology, descrevem uma análise de 102 pilotos que voam aviões de reconhecimento U-2 a uma altitude de cerca de 21 mil metros.
Segundo o estudo, estes pilotos, com idades entre 26 e 50 anos, tinham quase quatro vezes o volume e três vezes o número de lesões cerebrais que os não pilotos. As lesões foram detectadas independentemente de os pilotos terem se queixado de sintomas de doença descompressiva.
Aqueles que não eram pilotos apresentaram também algumas lesões, associadas ao processo normal de envelhecimento. Mas estas se encontraram prioritariamente na matéria branca frontal, enquanto as lesões encontradas em pilotos de grandes altitudes eram mais distribuídas de forma mais uniforme em todo o cérebro.
O impacto destas lesões ainda permanece desconhecido. "O risco de doença descompressiva entre pilotos da Força Aérea triplicou desde 2006, provavelmente devido a períodos maiores e mais frequentes de exposição dos pilotos", afirmou o autor do estudo, Stephen McGuire, da Universidade do Texas em San Antonio e da Escola de Medicina Aeroespacial da Força Aérea americana.
"Até agora, no entanto, não conseguimos demonstrar qualquer declínio neuro-cognitivo clínico permanente ou de memória", acrescentou.
A doença descompressiva pode afetar mergulhadores autônomos, pilotos e escaladores quando a pressão em volta de uma pessoa muda rapidamente e bolhas de nitrogênio são liberadas no sangue.
Os aviões U-2 começaram a voar nos anos 1950 e inicialmente foram projetados pela Central de Inteligência Americana (CIA) para intensificar a vigilância da União Soviética após a Segunda Guerra Mundial.