Agência France-Presse
postado em 21/08/2013 17:13
OTTAWA - As aves adaptam seu voo à margem das estradas mais em função das limitações de velocidade do que à velocidade real do veículo que se aproxima, revelou um estudo publicado esta quarta-feira (21/8).
Como fazem frente à ameaça de um predador, as aves medem no ambiente a velocidade geralmente respeitada pelos veículos, indicaram dois cientistas que publicaram seus trabalhos nas cartas de biologia da revista britânica Royal Society.
Tal comportamento exige a aplicação estrita dos limites de velocidade para preservar espécies de aves ameaçadas, mais particularmente em áreas habitadas, avaliou Pierre Legagneux, cientista especializado no comportamento ecológico na Universidade de Quebec em Rimouski.
Ao lado do colega Simon Ducatez, da Universidade McGill de Montréal, Pierre Legagneux percorreu durante um ano com seu pequeno carro branco as estradas rurais do oeste da França, cruzando florestas e vilarejos.
Os dois cientistas observaram o comportamento de 21 espécies de aves nas áreas com velocidade controlada de 20, 50, 90 e 110 km/h. Seu cálculo começou no instante em que a ave levanta voo para evitar o veículo que se aproxima até o momento em que o veículo alcança a última posição do pássaro no solo.
Ao fazer estas observações, os cientistas concluíram que "as aves não reagem à velocidade do carro, mas à velocidade média autorizada na estrada", disse à AFP Pierre Legagneux.
As aves "associam as interseções entre as velocidades limitadas como um meio de reduzir o risco de colisão", escreveram os cientistas.
"Existem espécies em risco e vulneráveis a colisões" e o respeito aos limites de velocidade permite reduzir a mortalidade dos pássaros. "Quando ultrapassamos o limite de velocidade, isso se torna perigoso para as aves que não adaptam suas respostas aos perigos que chegam", acrescentaram.
Como fazem frente à ameaça de um predador, as aves medem no ambiente a velocidade geralmente respeitada pelos veículos, indicaram dois cientistas que publicaram seus trabalhos nas cartas de biologia da revista britânica Royal Society.
Tal comportamento exige a aplicação estrita dos limites de velocidade para preservar espécies de aves ameaçadas, mais particularmente em áreas habitadas, avaliou Pierre Legagneux, cientista especializado no comportamento ecológico na Universidade de Quebec em Rimouski.
Ao lado do colega Simon Ducatez, da Universidade McGill de Montréal, Pierre Legagneux percorreu durante um ano com seu pequeno carro branco as estradas rurais do oeste da França, cruzando florestas e vilarejos.
Os dois cientistas observaram o comportamento de 21 espécies de aves nas áreas com velocidade controlada de 20, 50, 90 e 110 km/h. Seu cálculo começou no instante em que a ave levanta voo para evitar o veículo que se aproxima até o momento em que o veículo alcança a última posição do pássaro no solo.
Ao fazer estas observações, os cientistas concluíram que "as aves não reagem à velocidade do carro, mas à velocidade média autorizada na estrada", disse à AFP Pierre Legagneux.
As aves "associam as interseções entre as velocidades limitadas como um meio de reduzir o risco de colisão", escreveram os cientistas.
"Existem espécies em risco e vulneráveis a colisões" e o respeito aos limites de velocidade permite reduzir a mortalidade dos pássaros. "Quando ultrapassamos o limite de velocidade, isso se torna perigoso para as aves que não adaptam suas respostas aos perigos que chegam", acrescentaram.