Apesar de ser o segundo maior bioma do país, atrás apenas da Floresta Amazônica, e de ter uma imensa diversidade de espécies de plantas, o cerrado ainda é pouco explorado pelos brasileiros na hora de compor o cardápio do dia a dia. Agora, um estudo da Universidade de Brasília (UnB), publicado na renomada revista científica Plos One, deixa claro que, ao agir assim, a população deixa de aproveitar uma riquíssima e saborosa fonte de nutrientes. O grupo de três pesquisadoras analisou os componentes bioativos de 12 frutos do cerrado e descobriu em vários deles ótimas propriedades antioxidantes, que ajudam no combate ao envelhecimento precoce, doenças crônicas e outros males.
A pesquisa mostra que algumas espécies têm essa qualidade mais acentuada que a maçã, amplamente recomendada para combater o chamado estresse oxidativo e, por isso, apelidada de superalimento. A equipe responsável pela análise espera que as informações sejam relevantes para que o brasileiro inclua os produtos do cerrado na dieta.
;Esses frutos representam uma fonte potencial de alimentos com propriedades funcionais que devem ser incorporadas na alimentação. Podem ter espaço também na indústria farmacêutica e de cosméticos;, avalia Fernanda Ribeiro Rosa, coautora do trabalho, ao lado de Adriana Fustinoni, Egle Siqueira e Sandra Arruda. Das 12 espécies estudadas, sete se destacam: araticum, cagaita, cajuzinho, jurubeba, lobeira, mangaba e tucum (veja quadro). Além dessas, foram analisados o baru, a guariroba, o ingá, o jatobá e o jenipapo, que também trazem benefícios à saúde.
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