Agência France-Presse
postado em 28/08/2013 18:21
Paris - A maconha é a droga mais usada no mundo; a heroína, a que causa mais mortes; e as anfetaminas, as que provocam maior dependência, revelou um estudo científico.
Esta "primeira análise da preponderância mundial" sobre as quatro grandes categorias de drogas ilegais, anfetaminas, maconha e opiáceos (heroína), confirma que a dependência em heroína é a que traz consequências mais sérias para a saúde em escala mundial.
Das 78.000 mortes atribuíveis diretamente às drogas no ano de 2010, mais da metade (55%, ou seja, 43.000) está relacionada aos opiáceos, segundo estudo publicado na edição desta quinta-feira da revista médica britânica The Lancet.
A dependência de drogas injetáveis como a heroína constitui, ainda, um fator muito importante de exposição e de infecção aos vírus da Aids e da hepatite, destacou o documento.
Globalmente, os opiáceos são os que mais causam danos à saúde humana, uma situação que "poderia ser evitada multiplicando os programas de distribuição de agulhas e seringas, os tratamentos de substituição de opiáceos e os tratamentos antirretrovirais", explicou o estudo, realizado por uma equipe australiana e americana.
Embora seja o entorpecente de maior consumo no mundo, a maconha tem um impacto muito menor sobre a saúde, particularmente porque a dependência é menor, com 13 milhões de pessoas dependentes contra os 17,2 milhões de dependentes em anfetaminas e 15,5 milhões, em opiáceos.
As consequências sanitárias da cocaína também são limitadas em escala mundial em comparação com a heroína, embora o estudo dê conta de níveis de dependência mais elevados para esta droga na América Latina e do Norte.
Globalmente, as consequências de saúde causadas pelas quatro grandes drogas estudadas aumentaram 50% no mundo entre 1990 e 2010, particularmente a partir da alta do número de consumidores.
Mas as consequências sanitárias dessas drogas são muito inferiores às do tabagismo e do álcool, destacou o estudo. Cigarro e álcool são "responsáveis em conjunto por quase 10% da mortalidade total" contra 1% das drogas.
É preciso levar em conta que o número de pessoas dependentes de drogas é muito inferior do que as dependentes de álcool e tabaco.
"É evidente que a utilização de drogas ilegais provoca relativamente mais danos em nível individual", diz o estudo realizado pela equipe chefiada pela australiana Louisa Degenhardt (Universidade de Nova Gales do Sul).
Esta "primeira análise da preponderância mundial" sobre as quatro grandes categorias de drogas ilegais, anfetaminas, maconha e opiáceos (heroína), confirma que a dependência em heroína é a que traz consequências mais sérias para a saúde em escala mundial.
Das 78.000 mortes atribuíveis diretamente às drogas no ano de 2010, mais da metade (55%, ou seja, 43.000) está relacionada aos opiáceos, segundo estudo publicado na edição desta quinta-feira da revista médica britânica The Lancet.
A dependência de drogas injetáveis como a heroína constitui, ainda, um fator muito importante de exposição e de infecção aos vírus da Aids e da hepatite, destacou o documento.
Globalmente, os opiáceos são os que mais causam danos à saúde humana, uma situação que "poderia ser evitada multiplicando os programas de distribuição de agulhas e seringas, os tratamentos de substituição de opiáceos e os tratamentos antirretrovirais", explicou o estudo, realizado por uma equipe australiana e americana.
Embora seja o entorpecente de maior consumo no mundo, a maconha tem um impacto muito menor sobre a saúde, particularmente porque a dependência é menor, com 13 milhões de pessoas dependentes contra os 17,2 milhões de dependentes em anfetaminas e 15,5 milhões, em opiáceos.
As consequências sanitárias da cocaína também são limitadas em escala mundial em comparação com a heroína, embora o estudo dê conta de níveis de dependência mais elevados para esta droga na América Latina e do Norte.
Globalmente, as consequências de saúde causadas pelas quatro grandes drogas estudadas aumentaram 50% no mundo entre 1990 e 2010, particularmente a partir da alta do número de consumidores.
Mas as consequências sanitárias dessas drogas são muito inferiores às do tabagismo e do álcool, destacou o estudo. Cigarro e álcool são "responsáveis em conjunto por quase 10% da mortalidade total" contra 1% das drogas.
É preciso levar em conta que o número de pessoas dependentes de drogas é muito inferior do que as dependentes de álcool e tabaco.
"É evidente que a utilização de drogas ilegais provoca relativamente mais danos em nível individual", diz o estudo realizado pela equipe chefiada pela australiana Louisa Degenhardt (Universidade de Nova Gales do Sul).