Agência France-Presse
postado em 04/09/2013 18:37
Los Angeles - Um tsunami colossal gerado por um forte terremoto no Alasca pode causar grandes danos à economia da Califórnia e forçar a evacuação de 750 mil pessoas, advertiu um estudo publicado esta quarta-feira (4/9) nos Estados Unidos.
Um terço de todos os barcos das marinas da Califórnia poderia sofrer danos ou naufragar, o que representaria perdas no valor de 700 milhões de dólares, enquanto os principais portos teriam dificuldades em levar até o alto-mar grandes navios de carga a tempo de evitar o impacto da onda gigante.
Especialistas do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) basearam sua avaliação de danos em um possível sismo de magnitude 9,1 na costa do Pacífico do Alasca que, segundo disseram, é "hipotético, mas plausível".
"Neste cenário, umas 750 mil pessoas teriam de ser evacuadas, incluindo 90 mil turistas e visitantes", acrescentou o informe, co-editado pelo USGS e pelo Serviço Geológico da Califórnia.
O número de turistas afetados - que correriam maior risco, pois estariam menos preparados para saber o que fazer - chegaria a milhões, caso o tsunami ocorresse nos meses de verão. Nessa estação, os visitantes vão em massa para as praias da Califórnia.
"A boa notícia é que três quartos da Califórnia são desfiladeiros e, portanto, imunes aos impactos mais duros e devastadores de um tsunami", afirmou Lucy Jones, que chefiou a pesquisa.
Ela também comemorou que, segundo o estudo, nenhuma das duas usinas nucleares da Califórnia, ambas perto da costa, correriam riscos no cenário projetado.
"A má notícia é que um quarto do que está em perigo fica na região economicamente mais valiosa da Califórnia", acrescentou.
O informe destaca o impacto potencial nos portos de Los Angeles e de Long Beach, dois dos principais pontos comerciais da costa oeste americana. "Os navios maiores que ficam nos portos também podem ser vulneráveis", disse.
"Em vista do pouco tempo entre o alerta de tsunami... e a chegada da primeira onda" - 3,5 horas em Los Angeles e em Long Beach - pode ser "difícil ou impossível" levar os navios para alto-mar, onde correriam menos riscos.
"O dano a barcos nos portos é possível. Outros portos da Baía de San Francisco e da Baía de San Diego também são propensos a sofrer danos neste cenário", acrescentou.
Há tempos a Califórnia teme um "Big One", como denominam um grande terremoto com magnitude superior a 8,5, que pode acontecer em algum dos pontos fracos sismológicos debaixo deste estado, especialmente na falha de Saint Andrew, ao leste de Los Angeles.
No entanto, a possibilidade de um tsunami gerado por um terremoto mais distante tem sido levada muito a sério, sobretudo, desde que o terremoto de 9 graus de magnitude ocorrido em 11 de março de 2011, no Japão, matou 19 mil pessoas e provocou uma catástrofe nuclear. Seus efeitos são sentidos até hoje.
Um terço de todos os barcos das marinas da Califórnia poderia sofrer danos ou naufragar, o que representaria perdas no valor de 700 milhões de dólares, enquanto os principais portos teriam dificuldades em levar até o alto-mar grandes navios de carga a tempo de evitar o impacto da onda gigante.
Especialistas do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) basearam sua avaliação de danos em um possível sismo de magnitude 9,1 na costa do Pacífico do Alasca que, segundo disseram, é "hipotético, mas plausível".
"Neste cenário, umas 750 mil pessoas teriam de ser evacuadas, incluindo 90 mil turistas e visitantes", acrescentou o informe, co-editado pelo USGS e pelo Serviço Geológico da Califórnia.
O número de turistas afetados - que correriam maior risco, pois estariam menos preparados para saber o que fazer - chegaria a milhões, caso o tsunami ocorresse nos meses de verão. Nessa estação, os visitantes vão em massa para as praias da Califórnia.
"A boa notícia é que três quartos da Califórnia são desfiladeiros e, portanto, imunes aos impactos mais duros e devastadores de um tsunami", afirmou Lucy Jones, que chefiou a pesquisa.
Ela também comemorou que, segundo o estudo, nenhuma das duas usinas nucleares da Califórnia, ambas perto da costa, correriam riscos no cenário projetado.
"A má notícia é que um quarto do que está em perigo fica na região economicamente mais valiosa da Califórnia", acrescentou.
O informe destaca o impacto potencial nos portos de Los Angeles e de Long Beach, dois dos principais pontos comerciais da costa oeste americana. "Os navios maiores que ficam nos portos também podem ser vulneráveis", disse.
"Em vista do pouco tempo entre o alerta de tsunami... e a chegada da primeira onda" - 3,5 horas em Los Angeles e em Long Beach - pode ser "difícil ou impossível" levar os navios para alto-mar, onde correriam menos riscos.
"O dano a barcos nos portos é possível. Outros portos da Baía de San Francisco e da Baía de San Diego também são propensos a sofrer danos neste cenário", acrescentou.
Há tempos a Califórnia teme um "Big One", como denominam um grande terremoto com magnitude superior a 8,5, que pode acontecer em algum dos pontos fracos sismológicos debaixo deste estado, especialmente na falha de Saint Andrew, ao leste de Los Angeles.
No entanto, a possibilidade de um tsunami gerado por um terremoto mais distante tem sido levada muito a sério, sobretudo, desde que o terremoto de 9 graus de magnitude ocorrido em 11 de março de 2011, no Japão, matou 19 mil pessoas e provocou uma catástrofe nuclear. Seus efeitos são sentidos até hoje.