Agência France-Presse
postado em 11/09/2013 16:13
Nairóbi - O governo do Quênia e a Unesco anunciaram nesta quarta-feira (11/9) a descoberta de reservas subterrâneas de água estratégicas no norte do país africano, uma região pobre habitualmente afetada pela seca.
A descoberta, conseguida graças a uma tecnologia avançada de exploração via satélite e confirmada por perfurações realizadas pela Unesco, pode mudar a vida de meio milhão de habitantes da região do Lago Turkana, uma das mais pobres e secas do país, segundo as mesmas fontes.
Ainda falta determinar a quantidade e a qualidade da água descoberta, informaram a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o governo queniano em um comunicado conjunto.
Dois importantes aquíferos (camada subterrânea que armazena água) foram localizados na região, afetada há dois anos por uma seca terrível que elevou a taxa de desnutrição até 37%.
"A notícia sobre estas reservas de água é anunciada em um momento em que a presença de reservas de água confiáveis é mais necessária do que nunca", declarou Judi Wakhungu, ministro queniano do Meio Ambiente, da Água e dos Recursos Naturais, citado no comunicado.
"Esta descoberta abre caminho para um futuro mais próspero para a região de Turkana e da nação inteira", considerou.
"Agora temos que explorar estes recursos de uma forma responsável e garantir sua duração para as gerações futuras", avaliou.
A região do Lago Turkana, o maior lago desértico permanente do mundo, fica nas fronteiras com Uganda, Sudão do Sul e Etiópia. Setenta por cento de sua população é semi-nômade e estão entre os mais vulneráveis do continente.
No total, mais de um terço da população queniana (17 de seus 41 milhões de habitantes) não tem acesso à água saudável, consideram Unesco e o governo.
Um dos dois aquíferos descobertos, o de Lotikipi, "poderia aumentar sensivelmente as reservas estratégicas de água no Quênia", afirmam.
O outro, o de Lodwar, poderia "servir de reserva estratégica para o desenvolvimento" da capital homônima do departamento (estado) de Turkana.
Unesco e governo informaram que foram identificados outros três aquíferos na região, mas que ainda têm que ser "confirmados por perfurações".
A descoberta, conseguida graças a uma tecnologia avançada de exploração via satélite e confirmada por perfurações realizadas pela Unesco, pode mudar a vida de meio milhão de habitantes da região do Lago Turkana, uma das mais pobres e secas do país, segundo as mesmas fontes.
Ainda falta determinar a quantidade e a qualidade da água descoberta, informaram a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o governo queniano em um comunicado conjunto.
Dois importantes aquíferos (camada subterrânea que armazena água) foram localizados na região, afetada há dois anos por uma seca terrível que elevou a taxa de desnutrição até 37%.
"A notícia sobre estas reservas de água é anunciada em um momento em que a presença de reservas de água confiáveis é mais necessária do que nunca", declarou Judi Wakhungu, ministro queniano do Meio Ambiente, da Água e dos Recursos Naturais, citado no comunicado.
"Esta descoberta abre caminho para um futuro mais próspero para a região de Turkana e da nação inteira", considerou.
"Agora temos que explorar estes recursos de uma forma responsável e garantir sua duração para as gerações futuras", avaliou.
A região do Lago Turkana, o maior lago desértico permanente do mundo, fica nas fronteiras com Uganda, Sudão do Sul e Etiópia. Setenta por cento de sua população é semi-nômade e estão entre os mais vulneráveis do continente.
No total, mais de um terço da população queniana (17 de seus 41 milhões de habitantes) não tem acesso à água saudável, consideram Unesco e o governo.
Um dos dois aquíferos descobertos, o de Lotikipi, "poderia aumentar sensivelmente as reservas estratégicas de água no Quênia", afirmam.
O outro, o de Lodwar, poderia "servir de reserva estratégica para o desenvolvimento" da capital homônima do departamento (estado) de Turkana.
Unesco e governo informaram que foram identificados outros três aquíferos na região, mas que ainda têm que ser "confirmados por perfurações".