Ciência e Saúde

Boas notícias podem ser mais eficientes para causar mudanças de atitude

Segundo cientistas do Reino Unido, a estratégia de assustar os jovens a fim de provocar mudanças de comportamento não é efetiva. Para deixar de fumar ou ficar afastado das drogas, o adolescente precisa de estímulos otimistas

postado em 14/09/2013 08:00

Segundo cientistas do Reino Unido, a estratégia de assustar os jovens a fim de provocar mudanças de comportamento não é efetiva. Para deixar de fumar ou ficar afastado das drogas, o adolescente precisa de estímulos otimistas
Recorrer às más notícias para educar é um artifício comum em campanhas de saúde. Estão aí as impactantes imagens exibidas no verso dos cigarros para comprovar. Cientistas da University College London (UCL), porém, concluíram que investir no contrário ; informar os benefícios de uma mudança de atitude ; pode ser mais eficiente. O trabalho, divulgado nesta semana na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas), constatou que pelo menos entre os jovens a segunda opção é mais efetiva. Eles não respondem bem a mensagens negativas e devem ser provocados com uma linguagem mais otimista para cuidar do bem-estar físico e mental.

Christina Moutsiana, líder do estudo e professora de psicologia da UCL, explica que trabalhos anteriores já mostraram que os adultos tendem a não dar tanta importância às más notícias e abraçam as boas. A constatação serviu de base para o estudo coordenado por ela. ;Partimos da hipótese de que, se as crenças em resposta à informação desejável e à indesejável são mediadas por mecanismos diferentes, elas podem também ter diferentes trajetórias de desenvolvimento. Se os adolescentes apresentam resistência, isso pode comprometer a integração da informação negativa repassada;, explica.

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