postado em 30/09/2013 09:26
Belo Horizonte - Um gaiato passa a noite na farra em Salvador e, ao nascer do sol, rouba o primeiro acarajé preparado por uma feirante para as vendas do dia. Um erro terrível. Na Bahia, todo mundo sabe: o quitute número um a sair da panela tem dona. Vai para Oxum, poderosa orixá do candomblé, que, evidentemente, não vai gostar nada do comportamento do espertinho. O que se segue é uma perseguição pelas ruas da capital baiana, com o gatuno tentando salvar a vida, fugindo do acarajé que roubou, agora transformado em monstro por Oxum.A ficção se passa na Região Nordeste, mas foi idealizada e virou videogame, em fase de produção, em Minas Gerais. Batizado de Corra acarajé, o jogo é projeto de professores e alunos da Universidade Fumec, em Belo Horizonte. A expectativa é que, até o fim do ano, a aventura possa ser acessada nos tradicionais sites da internet especializados em jogos grátis. ;Muito do que é feito hoje na área tem como base os Estados Unidos. Queremos colocar no mercado produtos com a cara do Brasil;, diz Hudson Ludgero Ribeiro, professor do curso de jogos digitais da instituição de ensino.
A disciplina tem um laboratório que pode ser considerado de ponta para a produção do que é conhecido hoje como animação com captura de movimento. O sistema utiliza câmeras de alta definição para obter imagens que, em seguida, são aplicadas aos personagens das histórias que vão para as telas. As filmagens são feitas dentro do laboratório com atores, muitas vezes alunos, em trajes especiais equipados nas articulações com pequenas bolas que funcionam como referência para as câmeras, possibilitando que as montagens sejam feitas em 3D.
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