Carolina Cotta
postado em 23/10/2013 08:47
Belo Horizonte - Crônica, sem cura e até incapacitante, a artrite reumatoide está mais fácil de ser tratada. A doença autoimune que atinge articulações e pode impossibilitar o movimento tem mais chances de remissão com o novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas estipulado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Medicamentos biológicos, considerados os mais modernos na intervenção contra a enfermidade, estão, agora, à disposição na rede pública, permitindo que mais pacientes se beneficiem e tenham maiores chances de sucesso com o tratamento.Segundo a reumatologista Lícia Maria Henrique da Mota, presidente da Comissão de Artrite Reumatoide da Sociedade Brasileira de Reumatologia, com essa ação do Ministério da Saúde, toda a medicação indicada para a doença e aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está disponível na rede pública. ;O tratamento da doença, que deve ser contínuo, atua na diminuição da dor e da inflamação ou modula o sistema imunológico para impedir a inflamação;, explica. Entre as classes de remédios adotados, estão anti-inflamatórios, glicocorticoides, imunossupressores e medicamentos modificadores do curso da doença (MMCD), sintéticos e biológicos.
De acordo com o documento, o tratamento deve ser iniciado o mais breve possível, uma vez que o período inicial da artrite reumatoide, os primeiros 12 meses, representa uma janela de oportunidade terapêutica, quando a intervenção farmacológica efetiva aumenta as chances de controlar a doença. Ainda de acordo com o protocolo, o tratamento com um MMCD deve começar assim que for feito o diagnóstico. O paciente deve ser avaliado entre 30 e 90 dias. Em caso de falha, depois de três meses, o medicamento deve ser substituído por outro MMCD sintético ou pela associação de duas ou três drogas sintéticas.
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