postado em 25/10/2013 08:34
Apenas 2% do genoma separam homens, chimpanzés e bonobos. Descendentes de uma única espécie, os três grupos de grandes primatas se diferenciaram em algum momento da história e adquiriram características próprias. O que ocorreu nessa pequena porção do DNA é uma questão ainda não completamente desvendada. Para uma equipe de pesquisadores do Instituto Biológico Salk, na Califórnia, as células-tronco poderão esclarecer como o mecanismo da evolução operou em nível molecular, fazendo com que homens, chimpanzés e bonobos se transformassem em animais tão diferentes, apesar de compartilharem 98% dos genes.
[SAIBAMAIS]Em um artigo publicado na revista Nature, eles propõem essa abordagem, justificando que se trata de uma ferramenta a mais para compreender a evolução dos grandes primatas. ;A antropogenia, a ciência que tenta explicar a origem do homem, utiliza diferentes perspectivas para nos fornecer insights sobre um dos grandes mistérios da evolução: a ascensão da linhagem humana. Graças à análise de fósseis, acreditamos que houve muitos troncos dessa linhagem, mas apenas uma espécie, a nossa, sobreviveu, e o interesse natural em entender o processo que nos fez humanos vai além de debates meramente antropocêntricos e filosóficos;, defende o geneticista Freg Gage, coautor do estudo.
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