Agência France-Presse
postado em 30/10/2013 17:26
Paris - O exoplaneta Kepler-78b certamente é um inferno com temperaturas que oscilam entre 1.500 e 3.000;C, mas para os astrônomos tem a característica particularmente interessante de possuir tamanho e composição muito parecidos aos do nosso planeta.
Dito de outra forma, este quase irmão gêmeo do nosso planeta nunca será habitável pelo ser humano, mas alimenta a esperança de um dia ser encontrada uma "Terra bis" entre os bilhões de exoplanetas presentes na galáxia.
Lançado em 2009 pela Nasa, o telescópio espacial Kepler descobriu, durante sua missão, bilhões de candidatos possíveis entre os planetas rochosos.
No entanto, embora seja relativamente fácil determinar seu tamanho, é muito mais complicado conhecer suas características.
Kepler-78b é uma exceção à regra porque está em órbita muito perto do sol - daí sua temperatura infernal -, em torno do qual faz uma volta completa em apenas oito horas e meia.
Essa particularidade permitiu a duas equipes diferentes de astrônomos observar o exoplaneta e calcular sua massa, entre 1,69 e 1,86 vez a da Terra, segundo estudos publicados esta quarta-feira na revista Nature.
Isso dá a ele uma densidade quase idêntica à da Terra, ou seja, 5,5 gramas por centímetro cúbico. Essa densidade indica que Kepler-78b, assim como o planeta Terra, provavelmente é formado por rochas de ferro.
Embora no estado atual dos conhecimentos não haja possibilidade alguma de vida em sua superfície, o "Kepler-78b constitui um sinal animador para a busca de mundos habitáveis fora do nosso sistema solar", resumiu Drake Deming, astrônomo da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, em um comentário em separado publicado na Nature.
Segundo o astrônomo, a existência desse planeta hostil "tem pelo menos o mérito de mostrar que planetas extrassolares com uma constituição semelhante à da Terra não constituem um fato extraordinário" na Via Láctea e que é possível encontrar algumas com critérios mais compatíveis com alguma forma de vida.
Dito de outra forma, este quase irmão gêmeo do nosso planeta nunca será habitável pelo ser humano, mas alimenta a esperança de um dia ser encontrada uma "Terra bis" entre os bilhões de exoplanetas presentes na galáxia.
Lançado em 2009 pela Nasa, o telescópio espacial Kepler descobriu, durante sua missão, bilhões de candidatos possíveis entre os planetas rochosos.
No entanto, embora seja relativamente fácil determinar seu tamanho, é muito mais complicado conhecer suas características.
Kepler-78b é uma exceção à regra porque está em órbita muito perto do sol - daí sua temperatura infernal -, em torno do qual faz uma volta completa em apenas oito horas e meia.
Essa particularidade permitiu a duas equipes diferentes de astrônomos observar o exoplaneta e calcular sua massa, entre 1,69 e 1,86 vez a da Terra, segundo estudos publicados esta quarta-feira na revista Nature.
Isso dá a ele uma densidade quase idêntica à da Terra, ou seja, 5,5 gramas por centímetro cúbico. Essa densidade indica que Kepler-78b, assim como o planeta Terra, provavelmente é formado por rochas de ferro.
Embora no estado atual dos conhecimentos não haja possibilidade alguma de vida em sua superfície, o "Kepler-78b constitui um sinal animador para a busca de mundos habitáveis fora do nosso sistema solar", resumiu Drake Deming, astrônomo da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, em um comentário em separado publicado na Nature.
Segundo o astrônomo, a existência desse planeta hostil "tem pelo menos o mérito de mostrar que planetas extrassolares com uma constituição semelhante à da Terra não constituem um fato extraordinário" na Via Láctea e que é possível encontrar algumas com critérios mais compatíveis com alguma forma de vida.