Bruna Sensêve
postado em 02/12/2013 09:26
Cerca de 718 mil pessoas vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) no país, sendo que 150 mil não sabem que estão infectados. Embora tenha havido queda na taxa de mortalidade pela Aids, de 6,4 mortes por 100 mil habitantes em 2003 para 5,5 em 2012, a quantidade de diagnósticos da enfermidade ainda preocupa especialistas. Isso porque, no Brasil, não houve redução no registro de casos nos últimos cinco anos, mantendo estável o número de 2012, de 39.185. Como forma de reduzir a incidência da enfermidade, um estudo inédito no país será iniciado em 2014 para testar a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP). O anúncio foi feito ontem pelo Ministério da Saúde, no Dia Mundial de Luta contra a Aids.
[SAIBAMAIS]A estratégia segue a mesma ideia de prevenção emergencial contra a infecção pelo HIV, chamada de profilaxia pós-exposição (PEP), que já é realizada no país. A técnica é voltada principalmente aos agentes de saúde que foram expostos ao vírus de forma acidental, mas também atende casos de falha nas medidas de prevenção após relações sexuais. Nesse caso, doses do coquetel de medicamentos usado para combater a infecção em pessoas já diagnosticadas precisam ser ministradas até 72 horas após a exposição e por cerca de 28 dias. Dessa forma, o vírus é combatido no instante em que entra na corrente sanguínea do indivíduo, impedindo que ele se instale definitivamente.
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