Ciência e Saúde

Sistema bicicletário do Rio está entre os sete melhores do mundo

Criado em 2011, o compartilhamento de bicicletas da capital fluminense vai melhorar. No próximo ano, o número de estações deve passar de 60 para 260

Roberta Machado
postado em 24/12/2013 08:50
Ciclistas na praia: Bike Rio é destaque por ter sistema totalmente automatizado. O cadastro e o aluguel podem ser feitos por smartphone
O Rio de Janeiro está entre as sete cidades do mundo com melhor aproveitamento dos seus sistemas de compartilhamento de bicicletas, de acordo com um levantamento realizado pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP). A organização lançou um guia internacional de boas práticas para a criação de sistemas de aluguel público de bikes, um modelo que já chegou a 600 cidades dos cinco continentes. Criado em 2011, o Bike Rio é destaque por seu sistema totalmente automatizado, e já tem planos para multiplicar o número de estações no próximo ano.

No guia recém-lançado, o ITDP cita como principais indicadores de eficiência e confiabilidade a penetração do sistema (isto é, o número de viagens diárias feitas com cada bicicleta) e a utilização da infraestrutura, calculada de acordo com o número de viagens em comparação com cada grupo de mil moradores da cidade. O Rio de Janeiro chamou a atenção por acumular 6,9 viagens por dia com cada veículo alugado, totalizando 44,2 retiradas para cada mil cariocas. Os números são comparáveis aos sistemas-modelo de cidades como Barcelona, Nova York, Montreal, Paris e Lyon.



O primeiro sistema de bike share foi proposto em 1965, em Amsterdã, mas o modelo de empréstimo gratuito de bicicletas só chegou à Europa em 1993. Foi só cinco anos depois que a cidade de Rennes, na França, teve a ideia de permitir que os usuários devolvessem os veículos em qualquer estação, aumentando a mobilidade do transporte sustentável. A maioria dos sistemas de bicicletas compartilhadas, ressalta o ITDP, surgiu na última década. Desde então, cada cidade descobriu a melhor forma de adaptar a ideia aos costumes da população, aos sistemas de transporte já existentes e à geografia da região. Alguns, como o do Rio de Janeiro, dependem de patrocínio, enquanto outros, o de Montreal, por exemplo, são mantidos pelo governo.

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