postado em 17/01/2014 08:44
Em pessoas com dislexia, distúrbio caracterizado pela troca de letras na escrita e na leitura, acredita-se que essas dificuldades estejam associadas a uma quantidade menor de massa cinzenta no cérebro. Agora, porém, novas evidências sugerem que a diferença no volume desse tipo de tecido não seja causa, mas, sim, consequência do problema.
[SAIBAMAIS]A neurocientista Guinevere Eden, coautora da pesquisa publicada no The Journal of Neuroscience, explica que a descoberta é fruto de diversos estudos da anatomia cerebral conduzidos no Centro Médico da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos. Os médicos compararam crianças disléxicas com dois diferentes grupos de controle: um com faixa etária semelhante e outro formado por meninos e meninas mais novos, mas que estavam no mesmo nível de leitura.
;Esse tipo de abordagem nos permite controlar tanto a idade quanto a experiência de leitura;, diz Eden, professora de pediatria na instituição. ;Se as diferenças na anatomia cerebral das crianças disléxicas fossem constatadas na comparação com os dois grupos de controle, isso seria um sinal de que a matéria cinzenta reduzida é a raiz do deficit de leitura, mas não foi o que observamos;, conta.
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