Bruna Sensêve
postado em 09/02/2014 08:00

Pesquisa publicada no início deste mês na revista científica Jama Pediatrics afirma que quase metade dos adolescentes e jovens adultos norte-americanos infectados pelo HIV atrasam o início do tratamento até que a doença tenha avançado. ;Essas descobertas são decididamente decepcionantes e reforçam a necessidade de desenvolver melhores formas de diagnosticar adolescentes mais cedo e, tão importante quanto, de tê-los sob terapia mais cedo;, preocupa-se o investigador principal, Allison Agwu, especialista em doenças infecciosas e HIV no Centro Infantil do Hospital Johns Hopkins (EUA). Agwu e a equipe liderada por ele analisaram os registros de cerca de 1.500 jovens, com idade entre 12 e 24 anos, infectados com o HIV e atendidos entre 2002 e 2010 em 13 clínicas do país.
Os pesquisadores consideram as descobertas particularmente preocupantes frente às evidências de que o início do tratamento o mais cedo possível pode ser um caminho, mesmo que longo, de manter o vírus sob controle. ;É importante para evitar danos cardiovasculares, renais e neurológicos característicos da infecção pelo HIV mal controlada ao longo do tempo;, reforça Agwu.
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