Ciência e Saúde

Piolho e verme são vilões em qualquer idade; confira

Eles são mais ligados à infância, mas, segundo especialistas, acometem também adultos e idosos. Os sintomas costumam surgir de forma mais intensa nos pequenos devido à fragilidade do corpo

Bruna Sensêve
postado em 16/02/2014 07:00
Procurando bem, todo mundo tem pereba, marca de bexiga ou vacina, e tem piriri, tem lombriga, tem ameba;;, já disseram sabiamente Chico Buarque e Edu Lobo, na canção Ciranda da Bailarina, de 1983. Mais à frente, os compositores acrescentam: ;futucando bem, todo mundo tem piolho;. Certíssimos estão eles. Os males que tendem a atacar as crianças principalmente em idade escolar na verdade não escolhem sexo, idade ou classe social. Basta um contato inicial para a instalação do problema, que pode chegar a pais engravatados e avós se não observado e tratado de perto.



Pesquisas científicas divulgadas em diferentes publicações especializadas neste ano buscam comprovar a efetividade do melhor tratamento ou mesmo confirmar a prevalência para esses problemas, em sua maioria subnotificados. Algumas vezes, passam até despercebidos, encobrindo um perigoso e nada inofensivo vilão. A ciência patina e a comunidade médica foge de um consenso sobre qual deve ser o melhor método preventivo contra algumas das moléstias mais comuns da infância.

Estudo divulgado, neste mês, na renomada revista científica New England Journal of Medicine chama a atenção para a complementação do tratamento de combate a verminoses em crianças de países em desenvolvimento. Participaram dos testes na Tanzânia 458 meninos e meninas com idade entre 6 e 14 anos. Foi testada a eficácia de quatro tipos de tratamento: somente usando albendazol (droga comumente prescrita para desvermifugação), apenas com oxantel pamoate (droga de uso veterinário para o mesmo fim), combinando as duas substâncias e ainda usando uma única dose de mebendazol (antiparasitário). Os dados mostraram que 450 crianças estavam infectadas com T. trichiura; 293, com A. lumbricoides (lombriga) e 443, com a ancilostomíase.

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