Ciência e Saúde

Um complexo câncer na base do crânio: o cordoma de clívus

Os pacientes devem ser submetidos a uma cirurgia delicada e, depois, à radioterapia por prótons, oferecida apenas nos EUA e na Europa

Carolina Cotta, Estado de Minas
postado em 08/03/2014 07:05
Com a mãe, Lucília Pedrosa, Danielle vai se tratar nos Estados UnidosBelo Horizonte ; Um em um milhão. É essa a incidência do cordoma de clívus, um câncer situado em uma região nobre na base do crânio devido à presença de vários nervos. Raro, esse tumor exige abordagem minuciosa: uma pequena falha na cirurgia pode significar sequelas expressivas. Não há uma idade mais comum para a manifestação da doença: pode aparecer em crianças, adultos e idosos. Outra característica que a difere de vários cânceres é o fato de ser um tumor de crescimento local, não representando risco de cair na corrente sanguínea e se espalhar. Se houver uma recidiva, ela será no mesmo local.

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O cordoma tem origem nas células embrionárias, chamadas notocordas. ;Todo mundo pode ter resquícios dessas células no organismo, mas não necessariamente elas vão evoluir para um tumor. Por algum motivo ainda não esclarecido, mas há apontamentos para fatores genéticos, essas estruturas se desenvolvem e se tornam um câncer;, esclarece Leandro Alves Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica ; Regional Minas Gerais.

Segundo o oncologista, os cordomas podem ocorrer em qualquer região da medula espinhal, mas são mais comuns nas extremidades dela: no clívus ; base do crânio, próximo ao tronco cerebral ; ou na região sacral ; mais perto do cóccix . O local onde aparece dá nome à doença: cordoma de clívus ou cordoma sacral, que é menos raro que o primeiro.

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