postado em 18/03/2014 07:00
Isabela Resende, 20 anos, é produtora na agência Pupila Audiovisual. O trabalho exige posição recorrente de liderança, que ela assume com facilidade. A confiança vem de um diferencial: a falta de medo de errar. Essa característica a faz aceitar riscos e, de acordo com a jovem, quanto mais eles surgem, mais ela se destaca. ;Precisamos aceitar nossos papeis e seguir em frente.; A autodeterminação inclui também entender como cada um contribui para que o trabalho flua. Há quem só funcione com tarefas e prazos pontuais. Outros precisam ser pressionados ou até elogiados. ;Se sou boa em alguma coisa, me aperfeiçoo. É importante porque, caso contrário, a pessoa fica estagnada;, justifica.
Confiante das próprias qualidades e não adepta do perigoso hábito de desmerecer os outros, Isabela encaixa-se nas características dos narcisistas moderados. Eles não têm nada de egoístas e antipáticos, dizem estudiosos. Pelo contrário. Um estudo publicado no jornal Personnel Psychology demostra que, por serem extrovertidas, essas pessoas têm maior inclinação à liderança, conseguem motivar os outros com facilidade.
;Eles atingem um bom balanço entre ter níveis suficientes de autoconfiança sem manifestar os aspectos negativos do narcisismo, que fazem com que a pessoa ponha outros para baixo a fim de se sentir bem com ela mesma;, explica Peter Harmas, coautor do estudo e professor na Universidade de Nebraska. Segundo ele, no começo do estudo. Todos os narcisistas se destacavam como líderes, mas aqueles que apresentaram traços mais exacerbados acabaram demonstrando falta de empatia exagerada, de maneira a gerar mal-estar no grupo.
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