Isabela de Oliveira
postado em 05/04/2014 06:30
Durante uma investigação, policiais obtêm amostras de DNA de um criminoso. O material segue para análise, mas o banco de dados não contém nenhuma pessoa compatível. Também não há testemunhas. Se, pelo menos, houvesse alguma tecnologia que transformasse as informações genéticas em um retrato falado... Pois, em breve, haverá. Técnica criada por uma equipe internacional, com a colaboração de um brasileiro, se mostrou capaz de gerar modelos tridimensionais da face de uma pessoa a partir dos genes. Além de ter o potencial de ajudar na solução de crimes, a pesquisa pode ajudar a reconstruir fisionomias de ancestrais do homem, entre outros usos.
Liderado por Mark Shriver, da Universidade Estadual da Pensilvânia (EUA), e Peter Claes, da Universidade Católica de Leuven (Bélgica), o estudo se baseou na análise do DNA e de fotografias em alta resolução da face de 592 descendentes de africanos e europeus dos Estados Unidos, do Brasil e de Cabo Verde. Rinaldo Wellerson Pereira, professor da Universidade Católica de Brasília (UCB), coordenou o projeto responsável pela coleta das imagens e do material genético de 100 pessoas no Distrito Federal.
;Os brasileiros estudados têm o genoma mais africano. Mas temos uma amostra muito maior que ainda não foi analisada. O próximo passo é explorar, dentro desse grupo, se a ancestralidade ameríndia tem os mesmos marcadores, ou se são diferentes;, conta Pereira, que é diretor do Programa de pós-Graduação em ciências genômicas e biotecnologia da UCB.
Liderado por Mark Shriver, da Universidade Estadual da Pensilvânia (EUA), e Peter Claes, da Universidade Católica de Leuven (Bélgica), o estudo se baseou na análise do DNA e de fotografias em alta resolução da face de 592 descendentes de africanos e europeus dos Estados Unidos, do Brasil e de Cabo Verde. Rinaldo Wellerson Pereira, professor da Universidade Católica de Brasília (UCB), coordenou o projeto responsável pela coleta das imagens e do material genético de 100 pessoas no Distrito Federal.
;Os brasileiros estudados têm o genoma mais africano. Mas temos uma amostra muito maior que ainda não foi analisada. O próximo passo é explorar, dentro desse grupo, se a ancestralidade ameríndia tem os mesmos marcadores, ou se são diferentes;, conta Pereira, que é diretor do Programa de pós-Graduação em ciências genômicas e biotecnologia da UCB.
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