Junia Oliveira/Estado de Minas, Estado de Minas
postado em 08/04/2014 06:30
Belo Horizonte - As mudanças climáticas poderão afetar os peixes, uma das principais fontes de alimentação do brasileiro. Estudos feitos no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) com o tambaqui, espécie de enorme potencial econômico da região, mostram que o aumento da temperatura retarda o crescimento do animal. Além de alterações na biologia e na adaptação ao ambiente, há reflexos significativos para o homem. A relação do desenvolvim25ento dos pescados com a alteração do grau de calor também é objeto de avaliação de outro projeto, feito também com matrinxãs e focado na tolerância térmica deles nas águas doces de regiões tropicais.
Na primeira pesquisa, 400 tambaquis foram divididos em quatro ambientes - salas do microcosmos, com 25m2. Esses espaços fazem parte da estrutura do Laboratório de Ecofisiologia e Evolução Molecular (Leem) do Inpa e simulam as mudanças do clima previstas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) para o ano de 2100. Para isso, as salas foram equipadas com sistema automatizado. Um sensor captava a quantidade de CO2 que, por sua vez, era decodificada por um programa de computador, apto a aumentar ou diminuir os níveis.
Na sala de controle, a primeira das quatro, foram reproduzidos a temperatura, o nível de CO2 e a umidade iguais aos do meio ambiente ; cerca de 30; graus e 380 partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono na atmosfera. As variações seguiram as condições naturais externas aos microcosmos, coletadas em tempo real por sensores especialmente instalados na floresta. O segundo ambiente refletiu um cenário brando, com temperatura elevada em 1,5 grau e 600ppm de CO2. Na terceira sala, foi adotado um parâmetro intermediário, com aumento de 2,5 graus e 800ppm. E na última, de nível extremo, foram simulados 4,5 graus e 1.250ppm a mais.
Na primeira pesquisa, 400 tambaquis foram divididos em quatro ambientes - salas do microcosmos, com 25m2. Esses espaços fazem parte da estrutura do Laboratório de Ecofisiologia e Evolução Molecular (Leem) do Inpa e simulam as mudanças do clima previstas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) para o ano de 2100. Para isso, as salas foram equipadas com sistema automatizado. Um sensor captava a quantidade de CO2 que, por sua vez, era decodificada por um programa de computador, apto a aumentar ou diminuir os níveis.
Na sala de controle, a primeira das quatro, foram reproduzidos a temperatura, o nível de CO2 e a umidade iguais aos do meio ambiente ; cerca de 30; graus e 380 partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono na atmosfera. As variações seguiram as condições naturais externas aos microcosmos, coletadas em tempo real por sensores especialmente instalados na floresta. O segundo ambiente refletiu um cenário brando, com temperatura elevada em 1,5 grau e 600ppm de CO2. Na terceira sala, foi adotado um parâmetro intermediário, com aumento de 2,5 graus e 800ppm. E na última, de nível extremo, foram simulados 4,5 graus e 1.250ppm a mais.
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