Vilhena Soares
postado em 23/04/2014 06:30
Dançar conforme a música. Poucos ditos populares são tão precisos, segundo pesquisadores ingleses e dinamarqueses que decidiram investigar o poder que os diferentes ritmos têm sobre o prazer do ouvinte e a vontade de mexer o corpo. Segundo eles, obras marcadas por batidas com um intervalo previsível e um grau moderado de complexidade são mais capazes de provocar movimentos corporais do que músicas em que a lógica do ritmo não é tão fácil de perceber. Dessa forma, afirmam, o hip-hop, o funk ou o eletrônico têm muito mais chances de fazer os quadris vibrarem do que uma peça de free jazz.
Coautora do estudo, a neurocientista Maria Witek reconhece que estudiosos da música já suspeitavam que a complexidade rítmica exerceria um efeito direto na vontade de dançar. Poucos estudos, contudo, haviam explorado a questão de maneira mais sistemática. ;Pesquisas anteriores apontaram que os ouvintes preferem, de maneira geral, a média complexidade na música e que a estimulação das expectativas (previsibilidade) é uma possível fonte de emoção. No entanto , não ficou claro como a complexidade e o prazer estariam relacionados à música e como esses fatores seriam projetados para fazer as pessoas dançarem;, destaca.
Para investigar a questão, Witek e colegas realizaram um experimento on-line. Nele, 60 participantes de todo o mundo ouviram pela internet diferentes batidas classificadas pelos cientistas em três graus de complexidade: baixa, média e alta. Após ouvir os três ritmos, os voluntários respondiam um questionário que ajudava os pesquisadores a saberem o prazer que tinham sentido e o grau de motivação para dançar com cada amostra sonora. ;Descobrimos que as batidas com arranjos de complexidade média provocaram mais prazer e maior vontade de se mover;, destaca Witek.
Coautora do estudo, a neurocientista Maria Witek reconhece que estudiosos da música já suspeitavam que a complexidade rítmica exerceria um efeito direto na vontade de dançar. Poucos estudos, contudo, haviam explorado a questão de maneira mais sistemática. ;Pesquisas anteriores apontaram que os ouvintes preferem, de maneira geral, a média complexidade na música e que a estimulação das expectativas (previsibilidade) é uma possível fonte de emoção. No entanto , não ficou claro como a complexidade e o prazer estariam relacionados à música e como esses fatores seriam projetados para fazer as pessoas dançarem;, destaca.
Para investigar a questão, Witek e colegas realizaram um experimento on-line. Nele, 60 participantes de todo o mundo ouviram pela internet diferentes batidas classificadas pelos cientistas em três graus de complexidade: baixa, média e alta. Após ouvir os três ritmos, os voluntários respondiam um questionário que ajudava os pesquisadores a saberem o prazer que tinham sentido e o grau de motivação para dançar com cada amostra sonora. ;Descobrimos que as batidas com arranjos de complexidade média provocaram mais prazer e maior vontade de se mover;, destaca Witek.
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