Augusto Pio - Especial para o Correio
postado em 28/04/2014 08:46
[FOTO1]Belo Horizonte - Anti-inflamatório para um incômodo no pé; analgésico contra a dor de cabeça; antialérgico que afaste a rinite; antitérmico em busca do fim da febre. É fato: milhares de pessoas mundo afora recorrem a medicamentos sem orientação e receita médica. Muitos remédios oferecidos em farmácias, principalmente os que têm maior procura, não necessitam de prescrição e são comercializados à vontade. São os chamados medicamentos isentos de prescrição (MIPs), ou OTCs, na sigla em inglês para over the counter (sobre o balcão). Ocorre que muitas dessas substâncias curam doenças, mas também podem causar problemas à saúde. Um detalhe desconhecido pela maioria dos consumidores.Lesões hepáticas ou gastrointestinais estão entre os efeitos da superdosagem ou da ingestão excessiva dessas substâncias. Segundo a Organização Mundial da Saúde, os MIPs são os aprovados pelas autoridades sanitárias para tratar sintomas e males menores, disponíveis sem prescrição ou receita médica, devido à segurança e eficácia, desde que utilizados conforme as orientações disponíveis nas bulas e rotulagens. Esses medicamentos podem ser produzidos, distribuídos e vendidos para combater sintomas e algumas moléstias facilmente identificáveis por leigos.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), eles devem ter relação favorável entre benefícios e risco; ser eficazes e seguros; ter incidência de efeitos colaterais bem caracterizados; e não devem apresentar problemas de interação medicamentosa, ou seja, não podem afetar a absorção e o metabolismo com o uso de outros medicamentos; além de não mascarar sintomas que possam impedir o diagnóstico e o tratamento adequado. A propaganda, porém, tem veiculação liberada para o público em geral.
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