Paulo Henrique Vivas
postado em 29/04/2014 09:06
Belo Horizonte ; A zidovudina foi um dos primeiros medicamentos escolhidos e indicados pelo Ministério da Saúde para o tratamento da Aids. Conhecida também como AZT (azidotimidina), a droga antirretroviral é usada, por exemplo, para evitar que gestantes com o HIV transmitam o vírus para o filho. No entanto, devido à amplitude dos efeitos colaterais e ao grande número de doses a serem administradas ao dia, é comum o abandono do tratamento. Outra desvantagem da zidovudina é que ela sofre no organismo uma alta metabolização pelo fígado, o que leva ao aumento das dosagens ao longo do tratamento.[SAIBAMAIS]Buscando contornar esses problemas, a Fundação Ezequiel Dias (Funed), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), desenvolve, desde 2011, um estudo com o objetivo de desenvolver e caracterizar nanopartículas poliméricas (nanocápsulas e nanoesferas) contendo zidovudina e avaliar sua toxicidade e farmacocinética. Essas nanopartículas são constituídas de policaprolactona, um tipo de polímero que se decompõe no organismo. A estratégia já foi adotada com outras drogas, mas é a primeira vez que se tenta com o AZT.
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