Bruna Sensêve
postado em 06/05/2014 06:50
Uma asinha de frango ou uma suculenta costela bovina podem ser tão mortais quanto as doses diárias de nicotina ingeridas por um fumante. E não são só as artérias e o coração os únicos a sofrerem com o excesso de gordura. De acordo com estudo da Universidade de Southern Califórnia (USC), uma dieta rica em proteína durante a meia-idade ; entre 35 e 58 anos ; leva ao aumento em quase duas vezes da probabilidade de morte e em quatro vezes a de morrer em decorrências do câncer, percentual mais alto que a mortalidade associada ao tabagismo. Curiosamente, uma ingestão moderada de proteína depois dos 65 anos pode ser muito bem-vinda.
O grupo de pesquisadores da Escola Davis de Gerontologia, na USC, acompanhou uma grande amostra de adultos por quase duas décadas e descobriu que o consumo excessivo de proteína está ligado a um aumento dramático na mortalidade por câncer e que pessoas na meia-idade que ingerem uma grande quantidade de proteínas de origem animal ; incluindo carne, leite e queijo ; também são mais suscetíveis à morte precoce em geral. De acordo com o artigo, publicado na revista científica Cell Metabolism, os amantes de proteína apresentaram 74% mais probabilidade de morrer de qualquer causa durante o período estudado do que os seus pares com o consumo baixo de proteína.
;Entender a nutrição não é simples. Não se trata de saber se uma determinada dieta vai permitir que a pessoa fique bem por três dias, mas se pode ajudá-la a sobreviver até os 100 anos;, destaca o autor principal do trabalho, Valter Longo, também professor de biogerontologia e diretor do Instituto de Longevidade da USC. Longo garante que, entre os grandes exemplos nessa direção, estão os moradores da pequena cidade italiana de Molochio, com uma das maiores prevalências de centenários no mundo.
O grupo de pesquisadores da Escola Davis de Gerontologia, na USC, acompanhou uma grande amostra de adultos por quase duas décadas e descobriu que o consumo excessivo de proteína está ligado a um aumento dramático na mortalidade por câncer e que pessoas na meia-idade que ingerem uma grande quantidade de proteínas de origem animal ; incluindo carne, leite e queijo ; também são mais suscetíveis à morte precoce em geral. De acordo com o artigo, publicado na revista científica Cell Metabolism, os amantes de proteína apresentaram 74% mais probabilidade de morrer de qualquer causa durante o período estudado do que os seus pares com o consumo baixo de proteína.
;Entender a nutrição não é simples. Não se trata de saber se uma determinada dieta vai permitir que a pessoa fique bem por três dias, mas se pode ajudá-la a sobreviver até os 100 anos;, destaca o autor principal do trabalho, Valter Longo, também professor de biogerontologia e diretor do Instituto de Longevidade da USC. Longo garante que, entre os grandes exemplos nessa direção, estão os moradores da pequena cidade italiana de Molochio, com uma das maiores prevalências de centenários no mundo.
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