Jornal Correio Braziliense

Ciência e Saúde

Especialistas recomendam cuidados para evitar contaminações durante a Copa

A grande circulação de pessoas no Mundial aumenta as chances de disseminação de micro-organismos causadores de doenças como a gripe suína e a poliomielite



Coordenadora do ambulatório, Marise Fonseca destaca que, para aqueles que vão para as regiões Norte e Nordeste, é bom estar atento à febre amarela, à malária e à leishmaniose. Para a primeira, há vacina. ;No caso das outras, é bom tomar cuidado com picadas de inseto. Nas proximidades da floresta amazônica, é recomendável proteger a pele, usar calçados próprios e roupas claras, já que as escuras atraem insetos;, diz. Marise ressalta que os efeitos negativos da exposição aos patógenos podem surgir, inclusive, depois da volta para casa. ;Se for malária, mesmo depois de três meses, a pessoa pode ter febre. É bom estar atento e relatar ao médico a ida a lugares com potencial para a doença;, recomenda.

De acordo com o diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, qualquer evento com aumento na movimentação das pessoas merece cuidados. Na Copa, segundo ele, a preocupação é para algumas doenças que são frequentes nesta época do ano, como as gripes, para as quais há uma preparação rotineira e conjunta dos municípios e estados. Maierovitch destaca que os serviços de saúde e de vigilância em saúde estarão mais sensíveis para qualquer sinal de doenças inesperadas e diferentes das habituais, como o vírus do ebola e da poliomielite, para os quais os especialistas apontam risco muito baixo de aparecerem por aqui.

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