Lilian Monteiro, Estado de Minas
postado em 04/06/2014 06:30
Belo Horizonte ; Os vírus são seres microscópicos, de apenas algumas dezenas de nanômetros. Há, contudo, um grupo especial, chamado de Gulliver dos vírus, formado por ;gigantes; conhecidos como Mimi. Esses micro-organismos chegam a medir 700nm. Para se ter ideia, o da dengue, bem conhecido, tem 50nm em média. A descoberta dos gigantes é importante não só pelo tamanho, mas pela gama de informações que podem ser obtidas em seu genoma.
Professor adjunto do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (ICB/UFMG), Jônatas Abrahão conta que os primeiros vírus gigantes foram descobertos na década de 1990, na Inglaterra. Eles foram isolados dentro de uma ameba e caracterizados, inicialmente, como bactéria Coccus bradford. No entanto, ninguém conseguia cultivá-los.
;Foi aí que os pesquisadores levaram o material para um laboratório em Marselha, na França, especializado em bactérias que vivem dentro de amebas. Esses parceiros tiveram a ideia de usar a microscopia eletrônica (amplia milhares de vezes) e perceberam que se tratava de um vírus com dimensões e complexidade que ninguém conhecia;, relata Abrahão.
Professor adjunto do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (ICB/UFMG), Jônatas Abrahão conta que os primeiros vírus gigantes foram descobertos na década de 1990, na Inglaterra. Eles foram isolados dentro de uma ameba e caracterizados, inicialmente, como bactéria Coccus bradford. No entanto, ninguém conseguia cultivá-los.
;Foi aí que os pesquisadores levaram o material para um laboratório em Marselha, na França, especializado em bactérias que vivem dentro de amebas. Esses parceiros tiveram a ideia de usar a microscopia eletrônica (amplia milhares de vezes) e perceberam que se tratava de um vírus com dimensões e complexidade que ninguém conhecia;, relata Abrahão.
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