Vilhena Soares
postado em 10/06/2014 06:30
Durante uma festa, uma conversa que lhe interessa começa em uma roda diferente da sua. Tentar entender o que é falado ali é tentador, mas a tarefa logo se revela complicada. Música alta, muita gente reunida, ruídos de copos e talheres, tudo parece conspirar para que você não compreenda os detalhes do bate-papo paralelo. Segundo uma pesquisa canadense, esses obstáculos serão mais facilmente superados se a pessoa a ser ouvida é seu parceiro romântico. E mais: com o passar do tempo, as falas de estranhos parecerão cada vez mais difíceis de ser interpretadas, mas a do companheiro continuará se destacando em meio à multidão.
O estudo, conduzido na Queens University, na cidade de Kingston, conclui que vozes familiares podem ajudar a compensar a perda da habilidade de compreender a fala dos outros, tão comum na velhice. ;Queríamos investigar o ;copo meio cheio; do envelhecimento. Uma coisa que as pessoas mais velhas têm mais, por definição, é a experiência. Procuramos saber como a familiaridade da voz pode ajudá-las a compensar quedas na habilidade de ouvir relacionadas à idade;, explica ao Correio Ingrid Johnsrude, autora principal do estudo e professora da Faculdade de Psicologia da Queens University.
Para realizar a investigação, publicada na revista Psychological Science e apresentada recentemente durante a 8; Reunião Anual da Associação Canadense de Neurociência, em Montreal, Johnsrude e colegas realizaram um experimento com 23 casais. Os participantes tinham entre 44 e 79 anos e estavam casados havia pelo menos 18 anos. Os pesquisadores gravaram todos os participantes lendo algumas instruções. Depois, os voluntários eram convidados a colocar fones de ouvido, nos quais eram transmitidas duas instruções simultaneamente ; uma lida pelo companheiro e outra por um estranho. Em alguns momentos, a tarefa era compreender o que o marido ou a mulher estavam dizendo, em outras, a missão era prestar atenção na fala da pessoa desconhecida.
O estudo, conduzido na Queens University, na cidade de Kingston, conclui que vozes familiares podem ajudar a compensar a perda da habilidade de compreender a fala dos outros, tão comum na velhice. ;Queríamos investigar o ;copo meio cheio; do envelhecimento. Uma coisa que as pessoas mais velhas têm mais, por definição, é a experiência. Procuramos saber como a familiaridade da voz pode ajudá-las a compensar quedas na habilidade de ouvir relacionadas à idade;, explica ao Correio Ingrid Johnsrude, autora principal do estudo e professora da Faculdade de Psicologia da Queens University.
Para realizar a investigação, publicada na revista Psychological Science e apresentada recentemente durante a 8; Reunião Anual da Associação Canadense de Neurociência, em Montreal, Johnsrude e colegas realizaram um experimento com 23 casais. Os participantes tinham entre 44 e 79 anos e estavam casados havia pelo menos 18 anos. Os pesquisadores gravaram todos os participantes lendo algumas instruções. Depois, os voluntários eram convidados a colocar fones de ouvido, nos quais eram transmitidas duas instruções simultaneamente ; uma lida pelo companheiro e outra por um estranho. Em alguns momentos, a tarefa era compreender o que o marido ou a mulher estavam dizendo, em outras, a missão era prestar atenção na fala da pessoa desconhecida.
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