postado em 10/06/2014 06:40
Um estudo nacional feito para avaliar como o brasileiro administra as finanças mostrou que o grau de disciplina e de comprometimento das pessoas com atividades e compromissos do cotidiano pode dizer muito sobre a relação delas com a própria renda. Encomendada pelo Serviço de Proteção de Crédito (SPC Brasil), a pesquisa constatou que cerca de 25% dos entrevistados que se consideram desorganizados no dia a dia acabam entrando no cheque especial, enquanto esse número cai para 11% nos casos dos participantes que se definem como disciplinados.
;Vimos que o mau comportamento financeiro está relacionado a uma diferença de perfil mais profunda, pois permeia todas as situações da vida do cidadão;, esclarece Flávio Borges, gerente financeiro do SPC Brasil. Borges exemplifica: se a pessoa é organizada com os estudos, cumpre horários e alcança objetivos de vida, ela tende a ser mais organizada com as próprias finanças. Os enrolados, não. E ainda enfrentam outra dificuldade. Quando se fala em planejamento financeiro, não há uma fórmula única que sirva para a resolução do problema. Trata-se de uma investida bem personalizada.
Leia mais notícias em Ciência e Saúde
Para o professor de finanças públicas da Universidade de Brasília (UnB) Roberto Piscitelli, o uso racional das finanças é claramente uma forma de disciplina que representa o modo como as pessoas usufruem dos recursos que estão disponíveis. ;Isso se expressa muito bem por meio de nossos usos e consumos. O fato de o sujeito deixar para estudar na véspera da prova, por exemplo, é consequência do uso indevido e mau programado do tempo dele;, afirma. Segundo Piscitelli, essa incapacidade de controle financeiro do brasileiro se reflete até no modo como ele utiliza os recursos naturais.
;Vimos que o mau comportamento financeiro está relacionado a uma diferença de perfil mais profunda, pois permeia todas as situações da vida do cidadão;, esclarece Flávio Borges, gerente financeiro do SPC Brasil. Borges exemplifica: se a pessoa é organizada com os estudos, cumpre horários e alcança objetivos de vida, ela tende a ser mais organizada com as próprias finanças. Os enrolados, não. E ainda enfrentam outra dificuldade. Quando se fala em planejamento financeiro, não há uma fórmula única que sirva para a resolução do problema. Trata-se de uma investida bem personalizada.
Leia mais notícias em Ciência e Saúde
Para o professor de finanças públicas da Universidade de Brasília (UnB) Roberto Piscitelli, o uso racional das finanças é claramente uma forma de disciplina que representa o modo como as pessoas usufruem dos recursos que estão disponíveis. ;Isso se expressa muito bem por meio de nossos usos e consumos. O fato de o sujeito deixar para estudar na véspera da prova, por exemplo, é consequência do uso indevido e mau programado do tempo dele;, afirma. Segundo Piscitelli, essa incapacidade de controle financeiro do brasileiro se reflete até no modo como ele utiliza os recursos naturais.