Entre as incertezas da seleção portuguesa na Copa, está uma das grandes estrelas do futebol mundial: Cristiano Ronaldo. O atual detentor do título de melhor jogador do mundo amedronta os compatriotas com a possibilidade de não demonstrar em campo toda a destreza com a bola. CR7 está envolto em uma cortina de silêncio que pode esconder a real condição física dele. O astro recupera-se de uma lesão no músculo posterior da coxa esquerda. Tecnicamente, o problema é chamado de ruptura do bíceps femoral. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia no Esporte (SBRATE), Paulo Lobo, pode ser causado por arrancadas bruscas e mudanças de direção típicas de um jeito de jogar rápido.
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Lobo contabiliza pelo menos 56 atletas que constavam das listas de pré-convocados das 32 seleções que participarão do Mundial, mas que deixaram de vir ao Brasil devido a lesões. Entre eles, nomes famosos, como Franck Ribéry, que ficou fora da lista final do treinador francês Didier Deschamps por conta de intensas dores nas costas, diagnosticadas posteriormente como uma lombalgia. Também ficou do outro lado do Atlântico e da equipe francesa o meia Clément Grenier, jogador do Lyon, lesionado com uma pubalgia.
Essas, porém, não são as lesões mais comuns do esporte. Para Murilo Reis, membro da SBOT e ortopedista do Centro Ortopédico de Brasília, torções, contusões e lesões musculares lideram o ranking de problemas gerados pela rotina nos gramados. Mais controverso é o tempo de recuperação e de tratamento. ;Esse tipo de atleta quer voltar o mais rápido possível e, muitas das vezes, não está em condição.; Reis acredita que o caso icônico de rompimento de tendão de Ronaldo enquanto jogava na Europa é um exemplo. ;Ele entrou sem poder. Estava com uma tendinite grave e jogou de qualquer maneira.;
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