Ciência e Saúde

História genética mostra porque certas doenças são mais comuns

Uma série de pesquisas recentes tem demonstrado que a ascendência latino-americana não é heterogênea, revelando um gradiente genômico precioso para compreender a incidência de doenças como câncer, asma e esclerose múltipla

Isabela de Oliveira
postado em 14/06/2014 07:00

Uma série de pesquisas recentes tem demonstrado que a ascendência latino-americana não é heterogênea, revelando um gradiente genômico precioso para compreender a incidência de doenças como câncer, asma e esclerose múltipla

Vinte e um países, mais de 21 milhões de quilômetros quadrados de área e quase 600 milhões de habitantes. A América Latina abriga nações filhas de ameríndios, africanos e europeus. Os idiomas e as fisionomias semelhantes entre os países são dois dos muitos traços que reforçam o parentesco entre as culturas, que, embora parecidas, não são iguais. A começar pelo sangue. Uma série de pesquisas recentes tem demonstrado que a ascendência latino-americana não é heterogênea, revelando um gradiente genômico precioso para compreender a incidência de doenças como câncer, asma e esclerose múltipla nessas populações.

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Um dos esforços mais recentes foi publicado na edição desta semana da revista Science. Pesquisadores das universidades da Califórnia e de Stanford, nos Estados Unidos, realizaram no México o maior levantamento genético entre descendentes de nativos da região. O geneticista populacional Carlos Bustamante, um dos principais autores do trabalho, descobriu que a diferença no DNA entre dois grupos nativos daquele país é tão grande quanto a observada entre europeus e asiáticos.

;Rastreamos a ancestralidade indígena em mestiços contemporâneos e descobrimos que ela influencia algumas características físicas, como volume e capacidade pulmonar. Essa informação pode ajudar os especialistas a tomarem decisões médicas para doenças nesse órgão, como asma e câncer. Isso de acordo com as características genéticas;, diz o autor, frisando que o trabalho contou com uma grande equipe internacional de geneticistas e biólogos computacionais e clínicos.

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