A tendência do aumento no número de fêmeas tem sido notada pelo projeto principalmente depois de 2005. Além das ações do Tamar em várias localidades da costa brasileira, Marcovaldi ressalta que a conscientização da população também foi um fator fundamental para a manutenção das espécies. Pescadores que antes caçavam as tartarugas para comer, hoje veem nelas uma fonte de renda: 1.300 pessoas participam diretamente do Tamar. O projeto, que tem o patrocínio da Petrobras, possui 20 bases de pesquisa e 11 centros de visitantes em nove estados brasileiros.
Ameaça de extinção
As cinco espécies de tartarugas marinhas encontradas no Brasil continuam ameaçadas de extinção, segundo critérios da lista brasileira e mundial de espécies ameaçadas. Das cinco, quatro desovam no litoral e, por estarem mais expostas, são as mais ameaçadas: cabeçuda; a de pente, que é a mais ameaçada dentre elas; a oliva, que está em melhor recuperação; e a de couro, que é a mais rara delas. De cada mil filhotes que nascem, só um ou dois conseguem atingir a maturidade.
Homenagem
No dia 16 de junho é celebrado o dia internacional da tartaruga marinha. A data é uma homenagem ao nascimento do Dr. Archie Carr, que, na década de 1950, começou a trabalhar na conservação das tartarugas marinhas em Tortuguero, na Costa Rica, e se tornou um dos mais importantes pesquisadores da área.
Vídeo feito pelo Projeto Tamar mostra momento da desova de ovos:
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