A indicação é de que as nações passem a utilizar como prevenção o método adicional de profilaxia pré-exposição (PrEP) com o preservativo. Isso porque as taxas de infecção entre eles continuam a ser elevadas em quase todos os países. Acredita-se que, globalmente, uma redução de 20% a 25% na incidência de HIV nesse público poderia ser alcançada por meio dessa estratégia, evitando até 1 milhão de novas infecções em mais de 10 anos. O risco dessa população de contrair o vírus é 19 vezes maior que as pessoas em geral. O índice é 14 vezes maior que o de profissionais do sexo e menor que o calculado para transgêneros e usuários de drogas injetáveis, ambos com risco 50 vezes maior.
Segundo o diretor do Departamento de HIV da OMS, Gottfried Hirnschall, é preciso considerar que esses grupos não vivem em isolamento. ;Profissionais do sexo e seus clientes têm maridos, esposas e parceiros, sendo que alguns usam drogas injetáveis, e muitos têm filhos;, lembra. Hirnschall acredita que ainda existem lacunas significativas nos planos nacionais. Apenas 70% dos países pesquisados explicitamente abordam as necessidades de homens que fazem sexo com homens e profissionais do sexo, enquanto que o valor para usuários de drogas injetáveis foi de 40%. Transgêneros são raramente mencionados nos planos de HIV e, mesmo onde as políticas existem no papel, o acesso é dificultado.
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