Roberta Machado
postado em 13/07/2014 08:04
O grande e amarelo Sol é apenas um ponto no mar de 300 bilhões de estrelas que compõem a Via Láctea, a casa de uma variada coleção estelar: anãs, gigantes, quentes e frias, com espectros que variam do pálido azul ao vermelho-fogo. O belo conjunto natural esconde segredos da origem do Universo, e, para desvendar esse emaranhado de luzes, pesquisadores precisam estudar cada aspecto dos corpos celestes, compreender como eles se relacionam e usar as pistas que encontram no estudo de outras esferas luminosas. Um novo e detalhado catálogo deve ajudar os astrônomos nessa tarefa, servindo como a referência mais completa já produzida para o grupo de estrelas da galáxia que abriga a Terra.
O trabalho, que tomou como base 34 astros de características variadas, já foi adotado por diversas pesquisas, incluindo o ambicioso projeto Gaia, que pretende mapear as estrelas da Via Láctea. A arte de descrever os pontos luminosos sofria com a falta de padronização das pesquisas, que usavam diferentes pontos de referência para descrever os astros. Na grande parte das vezes, o Sol era escolhido como modelo para os astrônomos, mas a sutileza da formação e do desenvolvimento desses corpos muitas vezes não correspondia ao processo pelo qual o Astro-Rei passou em sua curta existência.
;Na galáxia, há várias estrelas diferentes. Gigantes-vermelhas como Aldebarã, por exemplo, têm uma atmosfera totalmente diferente. É vermelha, fria e muito grande, se comparada ao Sol;, ilustra Paula Jofre, pesquisadora do Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge e principal autora do catálogo estelar.
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