Vilhena Soares
postado em 19/07/2014 07:30
Uma combinação cada vez mais comum em festas e bares, a junção de energéticos e bebidas alcoólicas pode prolongar perigosamente a diversão, colocando em risco a saúde dos baladeiros. Segundo um experimento conduzido por pesquisadores da Austrália, a mistura aumenta a vontade de dar continuidade à bebedeira. Eles acreditam que esse efeito pode ser resultado da ação de substâncias presentes na composição do drinque e alertam que os resultados da pesquisa já servem de base para a discussão de possíveis mudanças na venda desses estimulantes.
A suspeita de que energéticos misturados ao álcool aumentam o desejo pela bebida ronda o meio científico há tempos, segundo Rebecca McKetin, uma das autoras do estudo e pesquisadora da Universidade Nacional Australiana de Pesquisa sobre Envelhecimento, Saúde e Bem-estar. ;A cafeína presente nessas bebidas aumenta os efeitos estimulantes da intoxicação alcoólica. Chamamos isso de beber em binge, que é o surgimento da vontade de continuar a beber logo depois da primeira dose;, explica.
O estudo foi publicado na revista americana Alcoholism Clinical & Experimental Research. ;Um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos encontrou efeito semelhante, mas as pessoas estavam céticas em relação aos resultados. Por isso, a nossa replicação desse dado é importante;, destaca McKetin.
A suspeita de que energéticos misturados ao álcool aumentam o desejo pela bebida ronda o meio científico há tempos, segundo Rebecca McKetin, uma das autoras do estudo e pesquisadora da Universidade Nacional Australiana de Pesquisa sobre Envelhecimento, Saúde e Bem-estar. ;A cafeína presente nessas bebidas aumenta os efeitos estimulantes da intoxicação alcoólica. Chamamos isso de beber em binge, que é o surgimento da vontade de continuar a beber logo depois da primeira dose;, explica.
O estudo foi publicado na revista americana Alcoholism Clinical & Experimental Research. ;Um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos encontrou efeito semelhante, mas as pessoas estavam céticas em relação aos resultados. Por isso, a nossa replicação desse dado é importante;, destaca McKetin.