postado em 02/08/2014 07:30
A Organização Mundial da Saúde (OMS) já não tem dúvidas: a epidemia de ebola que atinge a África Ocidental é a maior desde que o vírus foi descoberto, em 1976, no Zaire (hoje República Democrática do Congo, RDC). E, se não for contida, terá desdobramentos dramáticos. ;Esse surto está se movendo mais rapidamente do que os nossos esforços para controlá-lo;, admitiu a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, ao participar de uma reunião em Conacri, capital da Guiné, um dos países atingidos. Os prognósticos feitos por Chan são alarmantes. ;Se a situação continuar a piorar, as consequências podem ser catastróficas em termos de perda de vidas, mas também severas perturbações socioeconômicas e alto risco de disseminação para outros países.;
Além da Guiné, o ebola atingiu fortemente Serra Leoa e Libéria nos últimos sete meses. Até 27 de julho, 728 pessoas haviam morrido, segundo os dados da OMS. Mais de 1,3 mil foram contaminadas pelo vírus hemorrágico. Um óbito teria sido registrado na Nigéria. Para Chan, a resposta inicialmente dada à epidemia foi ;infelizmente inadequada;.
Com o objetivo de organizar a mobilização de centenas de médicos extras, parte de uma ajuda de emergência avaliada em mais de US$ 100 milhões da OMS, a cúpula de Conacri mobilizou os líderes dos quatro países onde já foram registrados casos da doença. ;Esta reunião deve ser um ponto de inflexão no combate ao vírus;, pediu Chan, assinalando que a disseminação do ebola pode ser impedida se houver uma grande mobilização internacional.
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