Agência France-Presse
postado em 06/08/2014 18:40
Washington - As pessoas com idade avançada que não recebem quantidades suficientes de vitamina D correm mais riscos de sofrer demência ou mal de Alzheimer, revelou um estudo sobre o tema, publicado nesta quarta-feira (6/8).
Os cientistas informaram na revista Neurology que as pessoas com deficiência severa nos níveis de vitamina D no organismo têm mais que o dobro de chances de vir a desenvolver demência e mal de Alzheimer do que aquelas que tiveram acesso a quantidades normais.
A descoberta se baseia em um estudo, feito com 1.658 adultos com mais de 65 anos, saudáveis e capazes de caminhar sem ajuda. Os cientistas acompanharam sua evolução durante seis anos. Após este período, 171 participantes desenvolveram demência e 102, Alzheimer.
Aqueles que sofriam de demência moderada de vitamina D tinham 53% mais riscos de desenvolver qualquer tipo de demência. mas os que tinham uma deficiência severa viram este risco aumentar 125% com relação aos que apresentavam valores adequados desta vitamina.
Percentuais similares foram observados no mal de Alzheimer. As pessoas com deficiência moderada de vitamina D tinham 69% mais chances de desenvolver a doença e os que apresentavam deficiência severa, um risco 122% maior.
Os pesquisadores advertem que estes resultados não implicam que a deficiência de vitamina D cause demência, mas a existência de um vínculo que ainda precisa ser estudado.
Os seres humanos obtêm a vitamina D com exposição ao sol e a ingestão de peixes como o salmão, o atum e a cavala, assim como leite, ovos e queijo. Ela também está disponível na forma de suplementos.
No entanto, os cientistas dizem ser necessário estabelecer se o consumo destes alimentos ou de suplementos de vitamina D pode evitar estas doenças. Atualmente, 44 milhões de pessoas no mundo sofrem de demência, um número que, se espera, triplique em 2050.
Os cientistas informaram na revista Neurology que as pessoas com deficiência severa nos níveis de vitamina D no organismo têm mais que o dobro de chances de vir a desenvolver demência e mal de Alzheimer do que aquelas que tiveram acesso a quantidades normais.
A descoberta se baseia em um estudo, feito com 1.658 adultos com mais de 65 anos, saudáveis e capazes de caminhar sem ajuda. Os cientistas acompanharam sua evolução durante seis anos. Após este período, 171 participantes desenvolveram demência e 102, Alzheimer.
Aqueles que sofriam de demência moderada de vitamina D tinham 53% mais riscos de desenvolver qualquer tipo de demência. mas os que tinham uma deficiência severa viram este risco aumentar 125% com relação aos que apresentavam valores adequados desta vitamina.
Percentuais similares foram observados no mal de Alzheimer. As pessoas com deficiência moderada de vitamina D tinham 69% mais chances de desenvolver a doença e os que apresentavam deficiência severa, um risco 122% maior.
Os pesquisadores advertem que estes resultados não implicam que a deficiência de vitamina D cause demência, mas a existência de um vínculo que ainda precisa ser estudado.
Os seres humanos obtêm a vitamina D com exposição ao sol e a ingestão de peixes como o salmão, o atum e a cavala, assim como leite, ovos e queijo. Ela também está disponível na forma de suplementos.
No entanto, os cientistas dizem ser necessário estabelecer se o consumo destes alimentos ou de suplementos de vitamina D pode evitar estas doenças. Atualmente, 44 milhões de pessoas no mundo sofrem de demência, um número que, se espera, triplique em 2050.