"A suscetibilidade dos lobos ao bocejo foi afetada pela força do vínculo social com o iniciador do bocejo, com lobos bocejando com mais frequência (estimulados) pelo bocejo de companheiros socialmente mais próximos do que pelos bocejos de outros indivíduos", acrescentaram.
Embora o estudo tenha abarcado um pequeno número de lobos, os cientistas afirmam que suas descobertas oferecem evidências de que o bocejo contagioso está vinculado à capacidade de empatia dos lobos.
Talvez a empatia esteja mais presente nas espécies do que se pensava, disse a pesquisadora Teresa Romero, da Universidade de Tóquio, principal autora do trabalho.
"Nos lobos, assim como em primatas e cães, os bocejos são contagiosos entre indivíduos, especialmente entre aqueles que são socialmente próximos", reforçou. "Estes resultados sugerem que o bocejo contagioso é um traço ancestral comum compartilhado por outros mamíferos e que tais habilidades revelam uma conexão emocional entre indivíduos", concluiu.