Jornal Correio Braziliense

Ciência e Saúde

Pesquisadores desenvolvem forma rápida de medir corantes em bebidas e balas

A técnica, desenvolvida na UFMG, também é mais barata que a atual



;A linha de pesquisa é o uso da quimiometria aplicada na química analítica, que tem a preocupação de desenvolver métodos de análise que sejam mais baratos, mais rápidos e mais simples;, afirma o professor Marcelo Martins de Sena. No caso da verificação de presença dos corantes, ele ressalta a importância da parte econômica: enquanto um escâner custa cerca de R$ 200, os equipamentos usados no método tradicional, espectrofotômetro e cromatógrafo, têm preço em torno de R$ 30 mil e R$ 300 mil, respectivamente.

Há outras vantagens. ;No método tradicional, é preciso usar solvente para separar o corante. Isso gera um resíduo, que depois tem que ser descartado. Como no método que usamos a separação é feita pelo computador depois da leitura das imagens, não há resíduo, o que é uma vantagem também ecológica. Também não ocorre a destruição do material pesquisado, que é preservado;, continua Botelho. ;Aliás, quanto menos se manipula a amostra, melhor e menor a chance de erro;, acrescenta. Economia e tempo também estão relacionados: ;A rapidez reflete-se no que seria o preço final da análise, com economia de mão de obra. Para escanear leva-se um minuto, enquanto no cromatógrafo, gastam-se 15;, compara.

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