Ciência e Saúde

Estátuas fúnebres de 2,5 mil anos são encontradas na Grécia

As escavações arqueológicas na região grega de Macedônia causam grandes expectativas ante a possibilidade de serem descobertos os restos de algum parente de Alexandre Magno

postado em 08/09/2014 06:00
Feitas de mármore, as cariátides protegem a cripta de desconhecido

O Ministério da Cultura da Grécia divulgou nesse domingo (7/9) fotos de duas cariátides, estátuas de mulheres com túnicas, que foram descobertas na entrada de um túmulo em Anfípolis, considerado o maior jazigo conhecido no país mediterrâneo. Nas imagens, é possível ver que as duas peças de mármore têm o braço esquerdo erguido,como em uma advertência para que a cripta não seja perturbada.


As escavações arqueológicas na região grega de Macedônia causam grandes expectativas ante a possibilidade de serem descobertos os restos de algum parente de Alexandre Magno, o grande conquistador oriundo dessa zona no norte da Grécia. O trabalho no impressionante túmulo, situado a 100km de Tessalônica, já dura anos e foi, inclusive, interrompido por falta de dinheiro por causa da crise econômica que atingiu o país.

Dúvida
A grande pergunta dos especialistas é que personalidade pode estar enterrada há 2,5 mil anos sob um coluna de 3m de altura, protegida por um recinto de cerca de 500m, construído com mármore trazido da Ilha de Thasos. As hipóteses apontam para Roxana, a mulher persa de Alexandre, como também para a mãe dele, Olimpia, ou um de seus companheiros ou generais.
Segundo os arqueólogos, a possibilidade de que a tumba de Anfípolis seja de Alexandre é praticamente nula. Depois da morte do general, aos 32 anos, na Babilônia, seu corpo foi enterrado em Alexandria, no Egito, sem que nenhuma escavação tenha jamais chegado a confirmar isso.

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