Jornal Correio Braziliense

Ciência e Saúde

Infarto do miocárdio mata 80 mil pessoas por ano no Brasil, indica pesquisa

A celeridade no socorro é fundamental para salvar vidas



;Estava dormindo e acordei passando mal do estômago, com azia e dores. Me levantei e acabei vomitando. Voltei para a cama, e minha mulher, que é muito preocupada, disse que ia me levar ao hospital. Falei que estava tudo bem, que as dores e o mal-estar já estavam passando. Ela insistiu e, para evitar confusão, fui. Chegando lá, o médico disse que eu estava tendo um infarto;, conta o administrador de empresas Francisco Norberto Resende Moreira, 64 anos, de Belo Horizonte. ;Correram comigo para a sala de operação e, quando acordei, horas mais tarde, já tinham feito todo o processo e colocado um stent. Ainda bem que não precisei de ponte de safena;, destaca Moreira, que teve o problema há cerca de 10 anos.

;Quando o corpo ;falar; é sinal de que o coração está em alerta. Por isso, procure socorro imediatamente;, alerta o cardiologista Marcelo Cantarelli. O coordenador da campanha Coração Alerta explica que o infarto do miocárdio é consequência da obstrução de uma artéria coronária por um coágulo de sangue sobre a placa de gordura. Isso impossibilita que uma quantidade suficiente de sangue chegue até a área do músculo cardíaco, que sofre um processo de aniquilamento celular e necrose, podendo levar à morte súbita ou à insuficiência cardíaca.

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