Bruna Sensêve
postado em 02/11/2014 08:00
Flexões, barras, pranchas, lunges e agachamentos. No próximo ano, os halteres e as caneleiras permanecerão no chão, e a malhação se parecerá muito mais com as acrobacias de ginastas em barras, argolas e traves. A principal tendência fitness eleita por quase 3.500 profissionais de saúde e bem-estar de diversos países, inclusive o Brasil, para 2015 é o treinamento de peso corporal ; ou body weight training, em inglês. Feita pelo Colégio Americano de Medicina do Esporte, a pesquisa foi publicada na edição deste mês do ACSM;s Health & Fitness Journal e aponta o retorno de uma prática esportiva de execução simples e com resultados reais, com exercícios que podem ser realizados por qualquer pessoa, mesmo aquelas que não têm aptidões motoras, de força ou flexibilidade abrangente.
Esse tipo de treinamento vem do treino funcional, também presente no ranking dos 10 principais programas fitness para o próximo ano. Segundo o professor de educação física e personal trainer Rafael Albuquerque, ainda nessa linha e em crescente popularidade estão os grupos de street workout. ;São exercícios voltados para atividades de calistenia feitos só com o peso corporal, como subir em barras e paralelas. Lembra muito os movimentos da ginástica artística;, detalha. Ele garante que a modalidade também é tendência no Brasil e lembra práticas como o pole-dance. ;Muitas vezes, não é vista como atividade física, mas usa-se bastante força para as manobras e a dança recorrendo apenas ao peso corporal.;
A calistenia foi criada com o objetivo de promover a saúde e a aptidão física em pessoas que não são atletas. A ginástica de academia, localizada e aeróbica, pode ser vista como uma neta da calistenia, pois foi fundamentada nos movimentos mais populares da vovó esportiva. ;Não é nenhuma surpresa ver o treinamento de peso corporal chegando ao primeiro lugar. Esses tipos de exercícios têm o benefício de exigir pouco ou nenhum equipamento e são incorporados em muitos programas de fitness que estão populares atualmente;, comenta o principal autor da pesquisa, Walter R. Thompson.
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