Agência France-Presse
postado em 19/11/2014 16:48
Pequim - A China anunciou nesta quarta-feira (19/11) que tentará reduzir de 69% para 62% a cota de carvão em sua geração de energia, o que, paradoxalmente, se traduzirá em um aumento do consumo do minério.O teto fixado pelo governo é de um consumo de 4,2 bilhões de toneladas de hulha (carvão natural) até 2020 contra 3,6 bilhões em 2013, ou seja, o que representará um aumento de 16%.
A China, maior emissor de gases de efeito estufa, responde por metade do consumo mundial de carvão. O país continua construindo várias usinas térmicas.Pequim quer reduzir, em valor relativo, a cota do carbono em sua energia e aumentar para 15% a cota que representam a energia nuclear e as renováveis.
[SAIBAMAIS]A segunda maior economia do mundo é obrigada a agir contra o CO2 gerado pela combustão de carbono. Além disso, a contaminação atmosférica é um dos principais problemas das grandes cidades chinesas.
A China estabeleceu como meta a adoção de um teto para as emissões de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global, até "por volta de 2030". Os Estados Unidos, segundo maior poluidor mundial, também se comprometeram a reduzir suas emissões.