postado em 20/01/2015 06:11
Dezesseis milhões de pessoas morrem precocemente por ano vítimas de doenças crônicas não transmissíveis, como câncer, diabetes, derrame e problemas cardiorrespiratórios. Com a intenção de evitar esses óbitos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu hoje, em um relatório global, que governos do mundo todo se empenhem para reduzir enfermidades que, em muitos casos, poderiam ser evitadas.;A comunidade global tem a chance de mudar o curso da epidemia de doenças crônicas;, disse, em um comunicado, Margaret Chan, diretora-geral da OMS. ;Ao investir apenas de US$ 1 a US$ 3 por pessoa anualmente, os países podem reduzir dramaticamente doenças e mortes relacionadas. Em 2015, cada país precisa determinar alvos e implementar ações custo-efetivas. Se não, milhões de vidas continuarão a ser perdidas cedo;, alertou. Mortes precoces são aquelas antes dos 70 anos, segundo os parâmetros da agência de saúde das Nações Unidas.
No Brasil, um estudo do Ministério da Saúde publicado na revista inglesa The Lancet indicou que, entre 1996 e 2007, as doenças crônicas não transmissíveis foram responsáveis por mais de 70% das mortes. Em 2011, foi lançado o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis 2011-2022, do qual faz parte a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do SUS, instituída no ano passado. O documento vai ao encontro do programa de metas da OMS, que estabeleceu objetivos a serem alcançados de 2011 a 2025 pelos países membros, como redução de sal e do risco de mortalidade prematura e aumento de oferta de medicamentos e tecnologias básicas de saúde (veja quadro).
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