Jornal Correio Braziliense

Ciência e Saúde

Maternidade após os 40 anos é cada vez mais comum entre as brasileiras

Há vantagens e prejuízos nesse fenômeno, contam especialistas, pais e mães ouvidos pelo Correio

Sonia Nascimento, 50 anos, teve Sophia aos 45. ;Eu queria muito ser mãe, mas estava no auge da minha carreira profissional e sempre adiava. Depois dos 40, falei que tinha chegado a hora, já estava com a vida estável;, conta. O fim do primeiro casamento, porém, adiou por mais algum tempo a maternidade. ;Eu me separei, voltei para Maceió e deletei essa ideia (de engravidar);, explica. Oito anos depois, no segundo casamento, a psicóloga pôde ter a primeira ; e única ; filha. Apesar de a condição ser considerada de risco, não houve problemas. ;Minha gravidez foi extremamente saudável. Caminhava todos os dias na praia, trabalhei os 9 meses. O meu parto foi tranquilo e Sophia nasceu com muita saúde.;



Sonia ressalta o tempo a mais que teve para realizar outros projetos de vida. ;Não me arrependo, aconteceu na hora que tinha que acontecer. Eu brinquei no carnaval, namorei muito, viajei, curti. Acho que ter feito tudo o que eu queria, não só no sentido profissional, me dá mais tempo hoje para brincar, curtir e acompanhar o crescimento dela;, justifica.

Lucila Nagata, ginecologista obstetra do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), explica que nem todas as gestações de mulheres com mais de 35 são tranquilas. Por isso, esses casos precisam ser acompanhados com mais cuidado. ;É a partir dessa faixa etária que a mulher pode começar a desenvolver doenças que são comuns na família, como o diabetes e a hipertensão;, alerta.

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