Um pé de coelho ou uma roupa especial. Não interessa qual o amuleto, contanto que ele ajude no desafio a ser superado. Uma pesquisa recente publicada na revista Personality and social psychology bulletin mostra que os recursos sobrenaturais são mais usados quando o desempenho da pessoa vai determinar o resultado dela na meta a ser alcançada, sendo que a performance costuma ser julgada pelos outros. Ou seja, o objeto de sorte sempre vem acompanhado da vontade e da necessidade de aprovação.
De acordo com os autores, das universidades de Boston e Tulane, ambas nos Estados Unidos, as pessoas costumam recorrer aos amuletos quando há um alto nível de incerteza e as metas não envolvem aprendizagem. Isso significa que o julgamento alheio, na realidade, é o maior motivador da fé no sobrenatural.
;Algumas estratégias são racionais, como o investir para ter uma aposentadoria estável ou estudar antes de uma prova. Outras estratégias são menos, por exemplo, recorrer à superstição para criar a ilusão de controle sobre resultados incertos;, diferencia o principal autor do estudo, Eric Hamerman, da Universidade de Tulane.
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